sábado, 26 de maio de 2012

LIBERDADE


por Marcelo Simões

Existe um filme chamado "Um sonho de liberdade", esse filme é mais um que trata sobre a questão da vida dentro de uma prisão, o que mais me chama atenção nesse filme é uma cena que mostra quando um homem já velho recebe a condicional e depois de 50 anos ele sai da cadeia para o mundo, então ele descobre que a única vida que ele sabia viver é a vida de prisão e não sabia mais viver em liberdade então ele acaba se suicidando.

Um grande pensador russo chamado León Tolstói disse o seguinte sobre a liberdade: “Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma conseqüência”.


Em João 8:32 Jesus fala que conhecer a verdade é uma forma de libertação, quando nós temos um encontro real com a verdade (Jesus) nós nos unimos com Ele e deixamos que Ele nos liberte.

Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres, se nós queremos ser seguidores de Cristo nós precisamos viver a verdadeira liberdade que Ele quer que nós vivamos, vivendo na prática a verdade que Ele revelou para todos nós, o problema é que muitas vezes até repassamos a verdade para outros, mas nos limitamos a reproduzir displicentemente a verdade.

Dia desses encontrei a seguinte ilustração:

Certo dia, Gandhi foi procurado por uma mulher, acompanhada pelo filho, que desejava que o mesmo parasse de comer açúcar. Imediatamente, Gandhi pediu para que a mulher retornasse na outra semana, sem, contudo, explicar a razão.

Na semana seguinte, lá estavam eles: mãe e filho, aguardando o instante de novamente falar com o mestre indiano. Gandhi conversou longamente com o filho, a mãe agradeceu e na hora da despedida, quis saber por que Gandhi não a atendera da primeira vez, pedindo para que retornasse uma semana depois. Porque naquela ocasião, explicou Gandhi, eu ainda estava comendo açúcar.

Talvez seja isso que esteja acontecendo conosco, vivemos apenas envolvidos com a verdade e não comprometidos com ela, damos versículos para as pessoas, distribuímos orações, mas isso tudo não está presente na nosso íntimo, talvez seja a hora de assumirmos de uma vez por todas o nosso compromisso com a verdade que de fato pode nos libertar.

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