terça-feira, 29 de maio de 2012

GRAÇA X OURO E PRATA


por Antônio Prado

“E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. Atos 3: 6

Hoje estamos tão acostumados a ouvir em nossos púlpitos a tão famosa teologia da prosperidade, triunfalismo e bem estar social, que acabamos colocando Deus contra parede.
Esquecemos que tudo o temos em Deus foi conquistado por Cristo na cruz do calvário. Se recebemos um favor imerecido (graça), porque nos colocamos de mocinhos da história fazendo exigências absurdas, como se Deus não fosse Deus,mas sim um vassalo pronto a atender nossos caprichos e vontades, esquecemos que Ele é onisciente e nos dá o que necessitamos, não o que queremos?
 
O que queremos pode nos fazer retroceder, desviar-nos do nosso alvo, aceitemos então a boa perfeita e agradável vontade de Deus para as nossas vidas sem fazer exigências descabidas a Deus, confiemos N’ele. O que Ele tem deve nos ser suficiente. A “GRAÇA” MARAVILHOSA “GRAÇA”.

O que faremos diante dessa epidemia inserida no meio cristão? Nem sempre o que é lançado de um púlpito é verdade, pode ser apenas algo que queremos ouvir e não o que necessitados. Creia na palavra,ele é fiel e justo para cumprir suas promessas, não a de Homens.

Nem ouro e nem prata, mas a graça salvadora, que nos leva a comunhão com o Pai, sem barganha, sem interesse, sem hipocrisia, simplesmente “GRAÇA”.

Não exija nada ,não temos esse direito o amor de Deus é tudo que precisamos,nele esta a plenitude de tudo que nosso corpo alma e espírito necessita,não peça “AGRADEÇA”.
SOLI DEO GLORIA

sábado, 26 de maio de 2012

LIBERDADE


por Marcelo Simões

Existe um filme chamado "Um sonho de liberdade", esse filme é mais um que trata sobre a questão da vida dentro de uma prisão, o que mais me chama atenção nesse filme é uma cena que mostra quando um homem já velho recebe a condicional e depois de 50 anos ele sai da cadeia para o mundo, então ele descobre que a única vida que ele sabia viver é a vida de prisão e não sabia mais viver em liberdade então ele acaba se suicidando.

Um grande pensador russo chamado León Tolstói disse o seguinte sobre a liberdade: “Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma conseqüência”.


Em João 8:32 Jesus fala que conhecer a verdade é uma forma de libertação, quando nós temos um encontro real com a verdade (Jesus) nós nos unimos com Ele e deixamos que Ele nos liberte.

Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres, se nós queremos ser seguidores de Cristo nós precisamos viver a verdadeira liberdade que Ele quer que nós vivamos, vivendo na prática a verdade que Ele revelou para todos nós, o problema é que muitas vezes até repassamos a verdade para outros, mas nos limitamos a reproduzir displicentemente a verdade.

Dia desses encontrei a seguinte ilustração:

Certo dia, Gandhi foi procurado por uma mulher, acompanhada pelo filho, que desejava que o mesmo parasse de comer açúcar. Imediatamente, Gandhi pediu para que a mulher retornasse na outra semana, sem, contudo, explicar a razão.

Na semana seguinte, lá estavam eles: mãe e filho, aguardando o instante de novamente falar com o mestre indiano. Gandhi conversou longamente com o filho, a mãe agradeceu e na hora da despedida, quis saber por que Gandhi não a atendera da primeira vez, pedindo para que retornasse uma semana depois. Porque naquela ocasião, explicou Gandhi, eu ainda estava comendo açúcar.

Talvez seja isso que esteja acontecendo conosco, vivemos apenas envolvidos com a verdade e não comprometidos com ela, damos versículos para as pessoas, distribuímos orações, mas isso tudo não está presente na nosso íntimo, talvez seja a hora de assumirmos de uma vez por todas o nosso compromisso com a verdade que de fato pode nos libertar.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

MISSÕES - SONHOS E DESABAFO

por Dagoberto Prata

Paz irmãos creio que os irmãos já viram na Record o ônibus olímpico que rodara o Brasil fazendo reportagens sobre as olimpíadas.

Este é o maior desejo do meu coração, quando vi o ônibus veio uma alegria imensa em meu coração, vi nele o ONIBUS EVANGELISTICO de nossa igreja missionária.

Este é um dos meus sonhos, ter uma van que eu possa rodar o Brasil inteiro levando o amor de Deus e Sua Salvação, levar a Palavra de Deus a todos os cantos do Brasil.

Ter patrocinadores fiéis para que possamos ir aos cantos esquecidos do Brasil, ao povo carente, aos excluídos, passar por todas as cidades levando o amor de Deus.

A maioria das igrejas não investe em missões, esperam que os procurem, algumas que investem em missões investem em missões no exterior, que está certo, mas desde que nosso país esteja todo coberto por trabalhos missionários.

Outros investem em grandes templos para chamar a atenção, outros compram jatinhos e contratam seguranças e outros só investem onde chama a atenção, nos grandes centros, entendam que tudo isso deve ser feito, mas e o povo carente?

E as pessoas que moram nas pequenas cidades abandonadas em nosso sertão? Morrem de fome, de sede e sem saber de Jesus, até mesmo nas grandes cidades tem gente morrendo sem conhecer Jesus porque não tem ninguém que fale.

Eu sei o que estou falando, pois estou nas ruas levando a Palavra de Deus e vejo a alegria das pessoas em receber uma mensagem de Deus, em receber o carinho do povo de Deus.

Peço a todos que orem a Deus e analisem onde está investindo seu dinheiro, você investe onde constroem grandes templos ou onde o amor é levado a todos? Você investe para que comprem jatinhos ou para que levem comida aos famintos e amor aos carentes?

Dízimos e ofertas são para a obra de Deus, então é valido diante de Deus investir numa obra missionária ou até mesmo você usar este dinheiro para fazer obra missionária e assim ajudar quem precisa, afinal a igreja de Cristo somos nós.

Eu faço isso há 10 anos e nunca me faltou nada, pago aluguel, trabalho de segurança, mas não me preocupo com isso, pois tudo ficará aqui meu dinheiro invisto em missão que eu mesmo vou e vou por mim e por você.

Não sou nada sem Jesus, sem Ele nada faço, não sou melhor que ninguém, nem quero me aparecer, nem chamar a atenção, quero apenas dividir o maravilhoso amor de Deus com todos quanto possível.

Peço que orem a Deus por minha vida e esta obra missionária, para que este sonho se realize que eu consiga uma van abençoada com direito a cama e fogão para não gastar demasiadamente nas viagens e assim poder rodar o Brasil inteiro.

Que Deus prepare patrocinadores para este investimento, posso colocar propagandas dos investidores na van e assim será visto por todo o Brasil, quero virar este Brasil de ponta a ponta, cidades grandes e pequenas, vilarejos, ficar o tempo que for preciso em cada cidade para falar de Jesus, ajudar as igrejas pequenas a fazer seu trabalho e assim partir para outro local.

Desculpe escrever tanto, mas amo o trabalho missionário, amo ajudar as pessoas, amo falar do amor de Deus, amo Jesus, me sufoca querer fazer tanto e não poder, mas sei que juntos podemos e juntos faremos em nome de Jesus.

Será uma benção eu ir a sua cidade e juntos evangelizarmos nas casas, hospitais e por toda a cidade, com certeza teremos um país melhor.

Deus abençoe a todos,

Dagoberto Prata (www.projetomissionarioemacao.com.br)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

AO HOMEM PERTENCEM OS PLANOS DO CORAÇÃO, MAS A RESPOSTA DA LÍNGUA É DO SENHOR
por Roberto Aprigio

“Ao Homem pertencem os planos do coração; mas a resposta da língua é do Senhor”
Como é bom sonhar acordado ! Quem já ficou no meio de uma aula desenhando um projeto?

Ou no ônibus fazendo planos na mente? O Ser humano é um ser racional, que pondera sobre as questões da vida, do passado, presente e futuro. Não há nada de errado em sonhar com planos que nós tanto desejamos. A questão é : Como posso harmonizar meus planos com os planos de Deus?

Nosso Deus também tem planos. Projetos para cada um de nós. Em Jó temos ” Bem sei que tudo podes e nenhum dos Teus planos podem ser frustados” (42.2). Os planos de Deus não podem ser impedidos porque de fato Deus é Soberano. John Piper em seu Livro em Busca de Deus explica ” Deus tem o direito, o poder e a sabedoria para fazer tudo que o faça feliz. Nenhum dos seus propósitos pode ser frustrado. Por isso, ele nunca tem deficiência nem necessidade. Nunca está de mau humor nem desanimado. Eles está sempre pleno, transbordante de energia para agir em favor do seu povo, que busca felicidade nEle”. ( 2008, p.22). É maravilhoso saber que o nosso Deus é Perfeito em seus atributos, é Pleno, é Amoroso, é Fiel , é Santíssimo, Satisfeito em Si mesmo e que nunca vai mudar. Nossa confiança não está nas dádivas de suas mãos, mas NEle, no Seu Filho. Aprouve a Deus juntar nossos pequenos planos ao Seu Eterno proposito. Deus nos convida a construir nossos projetos e planejar com base na Sua Vontade.

Se o alicerce da nossa Fé e alegria está em Deus somente, o alicerce dos nossos projetos tem que estar nEle também. Sabe o que é mais incrível é que a possibilidade de nos decepcionarmos com os planos de Deus é zero! Porque ” Sua vontade é boa, perfeita e agradável” ( Romanos 12.2) Já em relação aos “nossos” planos, esses sim podem ser motivados por desejos egoístas, mundanos e com pouquíssimo de Deus presente neles. Nossa alegria e satisfação só sera plena quando vermos em nossas vidas e em nossos planos a concretização do plano de Deus para nós. Harmonizar o planos de Deus com os nossos deve ser nosso objetivo. Para isso, devemos permanecer na constância da meditação da Palavra de Deus e em oração. Amigos, não há motivos para não colocar Deus em primeiro lugar nos nossos planos. Mostre ao mundo que Cristo é mais importante que qualquer coisa. Aceite o conselho do salmista e veja seus planos em harmonia com o do Salvador:

Conheça e esteja Satisfeito somente no Senhor, e Ele concederá o que deseja o teu coração” ( Sl 37.4, parafraseado por mim).
Estejamos satisfeitos em quem Deus É e no que Ele tem para nós. Que sonhemos os sonhos de Deus.

domingo, 20 de maio de 2012

PERSEVERE, VAI VALER A PENA!

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de
sal em um copo de água e bebesse.
- 'Qual é o gosto?' - perguntou o Mestre.
- ‘Ruim' - disse o aprendiz.


O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e
levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.


Então o velho disse:
- 'Beba um pouco dessa água’.


Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- 'Qual é o gosto?'
- 'Bom!' disse o rapaz.
- 'Você sente o gosto do sal?' perguntou o Mestre.
- 'Não' disse o jovem.


O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- 'A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende

de onde a colocamos.

Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o
sentido de tudo o que está a sua volta.


É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.'
Em outras palavras:
É deixar de ser copo, para tornar-se um Lago’.
Entender a vontade de Deus nem sempre é fácil, mas crer que Ele está
no comando e tem um plano pra nossa vida, faz a caminhada valer a

pena.

Persevere Na sua Fé, vai valer a pena!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A QUE DEUS VOCÊ TEM SERVIDO?
 
por Triana Mirella
 
Eu sirvo a o Deus da Graça, misericórdia, paz e perdão!
 
"E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos".
 
E você tem devidamente perdoado o seu próximo?? “perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Será que a oração que o Pai nos deixou, você tem feito e honrado-a? Difícil não?
 
ELE nunca disse que seria FÁCIL; Mas ELE prometeu que valeria a pena. Você tem feito valer a pena?
 
Há quem diga que tem o reinar de Deus e que tem feito a sua vontade “venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade”. Mas seus corações andam cheios de ira e remorsos...
 
A pregação de um evangelho maquiado está por toda parte, e o falar de uma ‘verdade’ que não se vive também...
 
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.( João 8:32)
 
Em João 8.36 diz: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
 
João 8.54,55:
 
“Respondeu Jesus: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis que é vosso Deus”.
 
Entretanto, vós (fariseus) não o tendes conhecido; eu, porém, o conheço. "Se eu disser que não o conheço, serei como vós: mentiroso; mas eu o conheço e guardo a sua palavra."
 
E o JESUS do EVANGELHO, sim, o Evangelho com É MAIUSCULO. Este pouco tem sido conhecido ou até mesmo Vivido...
 
Para Refletir:
Será que temos realmente nos livrado da culpa, da dor de trair e ser traído, das mentiras que saem de nossas bocas, da ira, da inveja, e de tudo aquilo que nós distanciam da imagem e semelhança do PAI?
 
A verdade é Jesus e Sua Palavra:
 
João 14.6:
 
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.
 
Que o Verdadeiro e único Pai abençoe todos vocês!! AMÉM!!!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

ATUALIZANDO O SISTEMA OPERACIONAL DA IGREJA
por Hugo

Em um encontro realizado na Noruega, Neil Cole – autor do livro Igreja Orgânica – nos explica a necessidade de um “upgrade” no sistema operacional da Igreja.

Algumas perguntas para a reflexão de todos aqueles que estão atentos ao mover do Espírito em nossa geração:

1) A questão das finanças - É lícito, ético, bíblico a Igreja gastar mais dinheiro em estruturas eclesiásticas (salários, imóveis, eventos, etc) do que com os necessitados da Igreja e com missões? E mais: onde, no NT, encontramos bases bíblicas para cobrar o dízimo como um imposto compulsório? Se a Lei do AT se aplica na questão dos dízimos, quais são os parâmetros desta linha teológica que separa o dízimo malaquiano dos demais preceitos do pacote mosaico (como a circuncisão e a guarda do sábado) cuja obrigatoriedade foi abolida após o advento do Messias?

2) A questão do clericalismo - Desde a Reforma Protestante, “sacerdócio universal” se tornou uma espécie de jargão teológico de cunho meramente posicional, com pouquíssima ou nenhuma expressão prática na Igreja Protestante. Apesar da ruptura com o catolicismo há 500 anos atrás, ainda favorecemos a infame distinção entre cleros e leigos na Igreja. Como devolver o sacerdócio aos discípulos, tornando-os participantes da colheita ao invés de meros expectadores de culto? E mais: como pastorear as ovelhas sem controlá-las ou torná-las co-dependentes, formando obreiros para servir o Reino, ao invés de mantê-las eternamente em simbiose clero-laical? Como mudar a imagem do presbitério, do pastor-sacerdote ao mentor-facilitador?

3) A questão missional – O “culto”, em seu formato tradicional, é a vaca sagrada do evangelicalismo. O sermão pregado por um orador profissional foi transformado no “clímax espiritual” da experiência cristã. Na prática, a maioria dos evangélicos entende que ir a um culto, cantar e ouvir uma mensagem é a coisa mais importante na fé cristã. Como resultado, a maior parte dos recursos da Igreja (pessoas, tempo e dinheiro) são gastos na preparação de eventos. Onde estão as bases bíblicas para esta prática? Como canalizar os recursos disponíveis de maneira eficiente para tornar a Igreja mais missional e menos ensimesmada? Como podemos otimizar os recursos na Igreja para gastar mais tempo com os perdidos e com os necessitados, ao invés de gastar a maior parte do tempo entretendo os que já são salvos?

4) A questão da koinonia – No Novo Testamento, a Ekklesia era “costurada por relacionamentos”. Hoje em dia, muitas vezes é composta por um amontoado de estranhos que se reunem uma vez por semana para “adorar a Deus” e ouvir um sermão. A ênfase da Igreja é a pregação ao indivíduo, não o estilo de vida comunitário. O sucesso de uma igreja local é medido pelo número de cabeças em um culto, não pela profundidade dos relacionamentos entre os membros. Como criar ambientes de aprendizado, oração e ministração em que ao mesmo tempo possamos nos conhecer intimamente e “lavar os pés” uns dos outros?

Por mais que falemos de reforma e da relevância da Igreja na pós-modernidade, toda mudança que fizermos será meramente cosmética se não mudarmos o sistema operacional da Igreja. É imperativo que dediquemos tempo para refletir e discutir estas questões, esforçando-nos para fornecer respostas sinceras à nossa geração. Disso depende o legado que oferecemos a nossos filhos.

Precisamos urgentemente de um upgrade.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

SER OU NÃO SER EVANGÉLICO

por Mauricio Abreu de Carvalho

A resposta à crise da igreja evangélica é abandoná-la.

Será?

Em meio a várias discussões sobre a igreja evangélica e seus subprodutos do mundo gospel. Percebe-se uma unanimidade sobre a influência do liberalismo econômico na teologia, da visão fragmentada da realidade e do individualismo. A igreja atual é cada vez mais empresarial. Há uma preocupação com a concorrência por isso a necessidade de técnicas de marketing e um elaborado planejamento estratégico. Gurus das mega-igrejas vendem sua fórmulas de sucesso para sedentos pastores-administradores.

Pastores se dedicam no gerenciamento da igreja/empresa em busca do crescimento/lucro. Membros/clientes buscam saciar seus desejos de ascenção social, de alívio das tensões,de conflitos interiores através de uma mensagem que serve apenas para atenuar sintomas de doenças mais profundas. Uma igreja/empresa com um ambiente místico repleto de orações fortes (com promessas de soluções rápidas atribuindo o mal ao outro), com uma boa infra-estrutura (estacionamentos, berçários, cadeiras estofadas) em troca de alguns sacrifícios financeiros parece ser uma lógica boa para a empresa, para os gerentes e para os clientes. Nem mesmo igrejas históricas escapam ilesas, e nem poderiam, da influência do espírito da época.

As propostas diante desse quadro se situam em mudanças cosméticas (liturgia diferenciada, trabalho dirigido a tribos urbanas, novos produtos de entretenimento). Ou mudanças estruturais (igrejas com propósitos, células, pequenos grupos). Evidentemente apesar da necessidade de algumas mudanças sejam cosméticas ou estruturais falta o essencial, voltar à mensagem do Evangelho da Graça.

Cristo não procurou reformar a religião judaica e também não criou uma nova instituição. Na Igreja de Jesus cabia fariseu como Nicodemus e José de Ariamatéia, publicano como Mateus e zelote como Simão. As instituições sempre estarão aí nos seus diferentes formatos de acordo com as conveniências de cada época. Estatutos, CNPJs, diretorias, conselhos, juntas, concílios, reuniões, credos, manifestos existem e servem apenas enquanto não forem prioridades.

O ensino de Jesus se baseava no amor a Deus e ao próximo. O discípulo de Cristo precisa ter uma experiência profunda de conversão,andar com Ele, e viver integralmente a missão de Deus. A Igreja de Cristo é constituída de discípulos comprometidos com Seus valores e Sua Palavra. A lógica empresarial da igreja negócio não se encaixa na proposta do Reino de Deus. Os pastores se dedicam ao cuidado das ovelhas de Cristo e as priorizam em relação aos programas, reuniões, construções. A Igreja é corpo de Cristo e vive o desafio de ser una todos os dias. A vivência comunitária é a resposta ao individualismo desta época. A Igreja de Cristo não objetiva o lucro financeiro, mas assume que uma vida vale mais do que todo o mundo. Os membros do corpo de Cristo não vivem para seus anseios, mas crucificaram com Cristo suas vontades para glorificar aquele que vive e reina eternamente. É dessa Igreja que faço parte, a instituição é uma contingência do tempo que vivo.

Não vou ser mais ou menos integrante da Igreja de Cristo pensando apenas nos erros e acertos da igreja evangélica ou na igreja instituição. A Igreja de Cristo é maior que a instituição e sempre será.

domingo, 13 de maio de 2012

A CRUZ DE CRISTO E A ESPIRITUALIDADE CRISTÃ
por Ricardo Barbosa de Sousa

Tenho, nos últimos anos, refletido sobre a espiritualidade cristã. Minha preocupação está voltada para a apatia espiritual, a falta de integridade e coerência entre nossas convicções e a vida, a distância entre a teologia e a oração, e o chamado de Cristo para amar a Deus com a mente e o coração. Embora este tema tenha tomado outros rumos e provocado outros interesses, nem sempre fundamentados na Bíblia ou na longa tradição cristã, ele segue sendo um grande desafio para os cristãos do século 21.

Para manter o foco numa espiritualidade cristã e bíblica, é preciso reconhecer a centralidade da cruz. A cruz de Cristo foi única no sentido de que representou uma escolha, um caminho que Jesus decidiu trilhar: o caminho da obediência ao Pai. A espiritualidade cristã requer obediência. Sabemos que no tempo de Jesus existiram muitas outras cruzes e muitos que foram crucificados nelas; alguns culpados, outros martirizados. No entanto, nenhuma delas pode ser comparada com a cruz de nosso Senhor em virtude daquilo que ela representou.

Podemos considerar que a cruz de Cristo começa a ser carregada no episódio da tentação. Ali, o diabo propõe um caminho para Jesus ser o Messias. Um caminho que representou uma forma tentadora de ser o Messias. Transformar pedras em pães, saltar do alto do templo e ser amparado por anjos, e receber a autoridade política e financeira sobre os reinos e as nações. Se Jesus aceitasse a oferta do diabo, rapidamente teria uma multidão de admiradores, de gente faminta encontrando pão nas ruas e estradas, encantada com seu poder sobre os anjos e os seres celestiais e com seu governo mundial estabelecendo as novas regras políticas e econômicas. Seria o caminho mais rápido para implantar seu reino entre os homens.

Porém, o caminho de Deus não era este. O reino que ele oferece precisa nascer primeiro dentro de cada um. As mudanças não acontecem de cima para baixo nem de fora para dentro. É um reino que vem como uma pequena semente e leva tempo para crescer. Não é imposto, é aceito. Não se estabelece pela força do poder, mas pelo coração e mente transformados. O rei deste reino não permanece assentado no seu trono, mas desce e se torna um servo.

A cruz de Jesus não significou apenas o sofrimento final do seu ministério público. Ela representou uma escolha que o acompanhou por toda a sua vida e que culminou em seu sofrimento e morte. Quando Jesus nos chama para segui-lo, ele afirma que, se não tomarmos nossa cruz, não será possível ser seu discípulo. A razão para isto é clara. Se o caminho dele é o caminho do servo obediente, o nosso não pode ser diferente. Por isto, precisamos tomar nossa cruz, e ela deve representar também nossa escolha, que é a mesma que ele fez -- uma escolha pela renúncia e pela obediência ao Pai.

O apóstolo Paulo entende o chamado de Jesus para tomar a cruz e segui-lo quando afirma: “Eu estou crucificado para o mundo e o mundo está crucificado para mim”. O caminho do mundo ensina: “Ame seus amigos e seja indiferente com os outros”. O caminho de Jesus diz: “Ame os inimigos e ore por eles”. No caminho do mundo ser o maior e o melhor é o mais importante. No caminho de Jesus o melhor é ser o menor e o servo de todos.

Podemos achar que o caminho de Cristo é muito difícil, que amar os inimigos, orar pelos caluniadores, ser manso num mundo competitivo, humilde numa sociedade ambiciosa, não é só difícil -- é impossível. Concordo, por isto o chamado é para tomar a cruz. A cruz significa renúncia, sofrimento e morte.

As opções estão diante de nós diariamente. Todos os dias somos levados ao monte da tentação. Todos os dias o diabo nos oferece suas ofertas e seu caminho, e Deus, pela sua palavra, nos revela seu caminho. Todos os dias temos de fazer nossas escolhas. Tomar nossa cruz é aceitar o caminho de Cristo, e neste caminho experimentamos uma espiritualidade verdadeira.

sábado, 12 de maio de 2012

ESSA COISA CHAMADA ESPIRITUALIDADE

Ficheiro:Damocles-WestallPC20080120-8842A.jpg
por Ed René Kivitz

Dâmocles invejava Dionísio, governador de Siracusa, a cidade mais rica da Sicília do século 4. Acreditava que Dionísio era um bem-aventurado, que possuía tudo quanto um homem pode desejar.

Até que foi convidado por Dioníso para trocar de lugar com ele por um dia. No banquete noturno, Dâmocles percebeu que havia sobre sua cabeça uma espada que pendia do teto, sustentada apenas por um fio da crina de um cavalo. Imediatamente perdeu todo o interesse naquele lugar de honra.
Devolveu o trono ao seu legítimo dono e nunca mais invejou sua posição.

O mito da espada de Dâmocles é geralmente usado para demonstrar a condição vulnerável dos que ocupam o poder. Mas pode também ser usado para demonstrar a morte que a todos espreita. Fala da efemeridade da condição humana. A espada de Dâmocles representa a insegurança, a vulnerabilidade, e aponta para a angústia que carregamos no peito em virtude da consciência de finitude.

A miserabilidade do ser humano está no fato de que não somente é finito, como todas as demais criaturas, mas também e principalmente consciente da inexorabilidade de seu fim. Paradoxalmente, entretanto, essa angústia diante da morte é também a salvação do humano. Tire a imortalidade do homem e ele cai de quatro, dizia Nelson Rodrigues.

A consciência da finitude nos angustia justamente porque somos habitados por um senso de eternidade. Esse paradoxo é descrito de maneira magnífica por Álvaro de Campos, pseudônimo de Fernando Pessoa, em seu poema Tabacaria: “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”

A palavra “espiritualidade” expressa esse encontro entre o finito e o infinito nas profundezas do ser humano. A espiritualidade é a experiência da busca e/ou encontro do sentido último da existência e, de certa maneira, o encontro com a realidade sagrada ou divina. A espiritualidade o implica o anseio de transcendência.

O teólogo existencialista Paul Tillich sustenta que “Deus é a resposta à pergunta implícita na finitude do homem. Ele é o nome que damos àquilo que nos preocupa de forma última”, pois “tudo aquilo que preocupa o ser humano de forma última se torna deus para ele e, inversamente, um ser humano só pode estar preocupado de forma última com aquilo que, para ele, é deus”. A morte é certa. E a vida é questão de fé.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O QUE É SER UM PASTOR

Por Pra Wilma Ribeiro
O Pastor que a Mídia não Mostra: Uma homenagem a milhares de pastores que estão nos sertões do Brasil pregando a Palavra de Deus e tirando dinheiro do próprio bolso e os que estão em países pobres sem nenhum recurso e os que morrem por amor ao evangelho do Reino de Deus.
A Mídia não tem interece algum em divulgar isso!
Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além
de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.


Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantém rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que se gradua na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.

Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim. Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando naquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é "repartível". Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal. Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobreza e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre. Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descreem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos. Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer.
E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: "combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé". Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações. Ser pastor é deixar uma trilha na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

SOMOS DELE...

Por Samuel Souza

"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes Daquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz." - 1 Pedro 2:9

Ser de Deus... Que privilégio!
Fico pensando sobre isso e sou constrangido pelo imenso amor do Pai ao nos dizer: "Você é meu filho, e Eu o Seu Pai." Ser apenas filho fala mais sobre o que Jesus fez por nós do que tudo aquilo que venhamos a fazer por Deus durante toda nossa vida. A obra da Cruz foi o fato que mudou a nossa história. Você pode ter inúmeros momentos especiais em sua vida, como o dia do seu casamento, o nascimento de um filho, o dia da realização do seu maior sonho...

Mas nada, absolutamente NADA será mais marcante do que aquilo que Jesus fez por você. Há milênios Cristo conquistou o direito de sermos filhos de Deus, e todas as bençãos, milagres, vitórias e alegrias desta vida abundante que temos Nele, vieram através do seu penoso trabalho ali.
Ser povo adquirido de Deus traz sobre nós uma condição não só maravilhosa, mas que significa uma proteção eterna:

"E nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus" - Efésios 2:6
Estamos continuamente na Presença de Deus, e isso nos faz diferentes de qualquer povo. Você é filho (a) de Deus, e essa verdade pode anular toda maldição sobre sua vida. Ser propriedade de Deus não nos torna prisioneiros Dele, pelo contrário, nos faz verdadeiramente livres, plenos e verdadeiramente pessoas felizes. E o melhor: com uma alegria que não nos pode ser tirada, pois ela está no Céu, como nós estamos em Cristo.
Ser de Deus até o fim é o melhor que nós podemos ser aqui na Terra, ou em qualquer outro lugar.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

BOMBEIROS CHORAM AO VER PASTORES MORREREM CANTANDO
Fonte: Facebook

Bombeiros choram ao ver pastores morrerem cantando.

Dois pastores evangélicos e um motociclista morreram num acidente envolvendo sete veículos, na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica.
Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.

Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica – Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão – de uma empresa de cerveja – não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.

Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobrevivente, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens.

As testemunha citadas acima, contam que os pastores ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:

Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Ainda que seja a dor
Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!…


Aos poucos suas vozes foram silenciando-se para sempre.

As lagrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes graves, porem jamais viram alguem morrer cantando um hino; como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão .

terça-feira, 1 de maio de 2012

MARAVILHOSA GRAÇA
por Samuel Souza

O que poderia dizer a respeito da Graça do Pai? Maravilhosa, é apenas um adjetivo tão pequeno em valor se comparado àquilo que realmente é.

 

Simplesmente não existem palavras para descrever tamanha bondade, tamanha misericórdia, tão grande, infalível, incrível e incorruptível amor.

Eu poderia escrever sobre ela por horas e horas e ainda assim não seria o bastante para dar uma definição digna.

Graça significa favor imerecido. Mas é muito além disso. Quando falamos da Graça de Deus, estamos falando sobre aquilo que moveu Cristo até a Cruz. A Graça do Pai foi manifestada em plenitude na Cruz do Calvário.

Ele escolheu nos amar, sendo nós ainda pecadores. Mesmo sendo pecadores, falhos, corruptos e sem valor algum para o que é bom, Ele provou Seu imenso amor por nós.

Fico imaginando, quando Jesus Cristo bradou do alto da Cruz: Eli, Eli, lamá sabactâni! Isto é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? ... E naquele tão doloroso momento, onde o Pai provavelmente se afastou pela primeira e única vez de seu Filho tão amado (por causa dos meus e dos seus pecados que estavam sobre Ele), penso no Pai, na Sua graça, amor e também sofrimento, dando uma resposta para mim: "- PORQUE EU TE AMO!" Você pode imaginar quão infinito amor e graça existem em um Deus tão bom como nosso Criador e Messias?

 

A maior honra que eu poderia alcançar na minha vida, de todos os títulos que eu poderia conquistar, este é o maior, e que eu mais quero e anseio ser digno de possuir.

Ah... Quão magnífica graça! Graça que me basta... Maravilhosa e suficiente graça...