sábado, 28 de dezembro de 2013

Feliz 2014

Desejo na paz de Deus que você possa sempre encontrar o seu caminho e que este caminho seja trilhado com muita fé, para que cada vez mais você possa acreditar nesse sentimento capaz de transpor obstáculos e ser feliz.

Mais uma etapa concluída, mais um ano que passou que você tenha conseguido aproveitar tudo de bom que Deus lhe ofereceu.Desejo na paz de Deus que você possa sempre encontrar o seu caminho e que este caminho seja trilhado com muita fé, para que cada vez mais você possa acreditar nesse sentimento capaz de transpor obstáculos e ser feliz.

Coragem para assumir e enfrentar as dificuldades, perseverança para que jamais desista ou desanime dos seus sonhos, esperança para que a cada novo dia possas perceber novos horizontes.

Que as mão de Deus guiem sua vida para que essa transcorra em paz, harmonia, saúde e alegria, é o que lhe desejo neste ano de 2014 que está começando.

Você é especial! Feliz Ano Novo!
 
Márcio R. Fidélis

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

FOI JESUS LIBERAL?

 
 
Esta é uma das grandes verdades que inferimos dos evangelhos! Sim, Jesus era um liberal. Conforme diz um dos maiores exegetas da atualidade: disso não se pode tirar nem um fio de cabelo, embora as igrejas e os piedosos protestem e achem que seja blasfêmia.

Jesus foi liberal porque em nome de Deus, interpretou e mediu Moisés, a escritura e a dogmática a partir do amor e com isso permitiu aos piedosos de permanecerem humanos e até razoáveis, relativizando preceitos caducos da lei.

O quanto isso é verdade, basta recordar o seguinte episódio que releva à maravilha a liberalidade e o horizonte aberto de Jesus:

“Disse-lhe João: Mestre, vimos um que em teu nome expulsa os demônios e que não está conosco; e nós lho proibimos porque não está conosco. Disse-lhe Jesus: Não lho proibais, pois ninguém que faça um milagre em meu nome falará depois mal de mim. Quem não está contra nós está conosco”

Um simples texto nos mostra que Jesus não era sectário como muitos dos seus discípulos ao longo da história.

Jesus veio para ser e viver o Cristo e não para pregar o Cristo, ou anunciar-se a si mesmo.

Por isso ele sente realizada sua missão lá onde vê homens que o seguem e fazem, embora sem referência explícita ao seu nome, aquilo que ele quis e proclamou.

O que Ele quis está claro: A felicidade do homem só pode ser encontrada se ele se abrir a Deus, e ao próximo.

Um dos pecados mais combatidos por Jesus, e, entretanto, talvez seja o mais praticado ao longo da história como na atualidade, é o pecado contra o espírito humanitário. É o pecado da exclusão, do sectarismo, do partidarismo, do individualismo e coisas semelhantes.

Na parábola dos cristãos anônimos de Mateus 25: 31 ao 46, o Juiz não inquirirá ninguém pela observação dos cânones da dogmática, nem se na vida de cada homem houve ou não uma referência explícita ao mistério de Cristo. Ele perguntará, em termos simples, se fomos altruístas.

É exatamente isso que Cristo exige quando nos propõe um ideal como o do sermão da montanha.

Aqui não cabe falar mais em leis, mas no amor que supera todas as leis.
Quem negou isso negou a causa de Cristo, mesmo aquele que tem sempre Cristo em seus lábios e oficialmente se confessa por Ele.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

GENTE DO BEM! DEUS FAZ, DEUS JUNTA!

Paz gente linda de Deus!
 
CASA DE DEUS PARA TODOS
 
Quero comunicar-lhes que estamos em oração e tentando o empréstimo de um salão aqui em Vicente de Carvalho/Guarujá, caso haja uma oportunidade real, em breve, pela Graça de Deus, teremos um lugar para unir e reunir pessoas que estão cansadas de religiosidade, enganos, pagamentos, falsas promessas, rituais vazios, enfim, um lugar simples para pessoas simples que querem adorar a Deus, e ter comunhão com Deus, consigo mesmo e com todos, todos os dias, independente de quem seja, tudo sem cobranças ou preconceitos.

(caso você tenha um salão e queira nos emprestar ou fazer um preço baratinho, escreva para nosso email - tempodevida2007@gmail.com  ou meu  face - www.facebook.com/apmarciofidelis  - nosso projeto existe desde 2007 e até hoje tudo o que arrecadamos foi gasto com pessoas, não retivemos nenhum dinheiro, cumprindo o que está determinado na Bíblia, no livro de Atos capítulo 4, versículos 33 ao 37)
 
Será de orientação Católica? Evangélica? Espírita?
 
Será uma Igreja Cristã, de Cristo, para TODOS!
 
JESUS é o alvo! Sim, não pregamos religião, não faremos ninguém trocar de religião, mas sempre levamos a mensagem do Evangelho de Jesus, do amor incondicional de Deus por todos nós, do amor de nós humanos por toda a humanidade, e sempre estaremos de braços abertos a todos, em nome de JESUS, que é o motivo da nossa salvação, que viveu, morreu e ressuscitou por toda humanidade.
 
Se você tem uma religião ou igreja, ficará a vontade para nos visitar quando quiser, e se você não tem ou não gosta, ficará a vontade também, pois aqui, todos serão bem recebidos, sem preconceitos.
 
Muito feliz com essa oportunidade dada por Deus! Avisaremos o endereço assim que acertarmos o local!

Márcio Fidélis, líder apostólico

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A IGREJA DO AMOR

"Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade." (1 João 3:18)

A Bíblia nos diz repetidas vezes que devemos amar uns aos outros. O amor é como uma cola que nos mantém unidos. O apóstolo João escreveu: "Amados: amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" (1 João 4:7).

1 Coríntios 13 é o capítulo chave sobre o amor na Bíblia. É, na verdade, a descrição mais completa do amor em toda a Escritura. Paulo descreve o amor como se fosse através de um prisma. Vemos muitas de suas cores e matizes, através das quais podemos compreender mais facilmente o amor e aplicá-lo de forma prática em nosso dia-a-dia. Cada raio dá uma faceta diferente do amor “ágape” de Deus.

A Bíblia não se concentra tanto sobre o que é o amor, mas sim sobre o que ele faz e sobre o que ele não faz. O amor de Deus (que devemos demonstrar para com o próximo) não é apenas sentimento ou emoção. Também não é abstrato ou passivo. Ele é ativo, ele se engaja, ele funciona, ele se move. O amor de Deus não se limita a se sentir paciente. Ele é paciente. O amor de Deus não é simplesmente ter sentimentos bons. Ele faz coisas boas. O amor é legítimo plenamente quando ele é ativo: "Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade" (1 João 3:18).

Simultaneamente, a Bíblia nos diz que o objetivo do cristão é ser a imagem de Cristo (ver Filipenses 3:10). Isto é o que Deus quer que nos esforcemos para alcançar. Essa é a direção na qual Ele quer que você caminhe. O amor do qual Deus fala, vai transformar a sua vida.

Fonte: Devocionais Diários

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Em comunidade carente, papa Francisco entrou em templo da Assembleia de Deus e orou Pai Nosso com pastores e fiéis

Em comunidade carente, papa Francisco entrou em templo da Assembleia de Deus e orou Pai Nosso com pastores e fiéis
Durante a visita à comunidade de Manguinhos, no Complexo de Varginha, zona norte do Rio de Janeiro, o papa Francisco passou em frente a um templo da Assembleia de Deus, e pediu para entrar.
De acordo com o padre Márcio Queiroz, chefe da comunicação do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), os fiéis e os pastores da denominação evangélica receberam o líder católico de forma espontânea.
“Caminhando pela comunidade, chegamos até a igreja evangélica. Eu mostrei a ele que eles estavam no templo, e ele pediu para ir até lá para cumprimentá-los. O papa falou com o pastor e com as pessoas que estavam lá, e os convidou a rezarem um Pai Nosso”, contou Queiroz.
A história foi confirmada pelo padre Federico Lombardi, que é porta-voz do Vaticano. “O papa parou em frente à igreja e rezou com os fiéis da Assembleia de Deus que estavam na porta. Até eles pediram bênção. Foi um momento ecumênico, espontâneo e muito bonito”, ressaltou
O pastor da igreja, Elenilson Ribeiro, afirmou ao jornal Extra que antes de o papa ir ao local, uma pessoa da equipe perguntou se ele seria bem-vindo: “Estávamos na congregação e recebemos um representante da equipe dele [Francisco]. Perguntou se poderia passar aqui. Aceitamos, claro, afinal somos irmãos em Cristo. É uma interação positiva, nós [cristãos] aprendemos sempre que não existe essa diferença e nem deve haver briga. Sem paz com todos, não veremos Deus”, disse.
O pastor Eliel Magalhães, que auxilia Ribeiro na liderança da igreja, ressaltou que o templo ficou à disposição dos peregrinos católicos o tempo todo, prestando suporte às pessoas. “A gente tem o seguinte posicionamento: Jesus Cristo é o senhor. Nosso Pontífice não é o Papa, mas ficamos muito contentes com a visita. Deixamos a igreja aberta para apoiar as pessoas, quem precisasse ir ao banheiro, beber uma água…”, explicou Magalhães.
Por Tiago Chagas

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O poder do abraço

por Mariana Motta

Oi, gente!
Para começar bem essa semana, quero falar de algo que eu gosto muito e acredito na sua incrível força: o abraço.

Ele enriquece quem o recebe sem empobrecer quem o dá. Serve para confortar dores, demonstrar afeto ou simplesmente matar a saudade.
Não sei se o abraço vale mais que mil que palavras, mas com certeza, é mais valioso do que meia dúzia delas. Pensar nesse ato de abraçar, me remete a duas coisas muito boas: abraçar pessoas e oportunidades.

O que pode ser mais gostoso do que um abraço em que se gosta?! E as oportunidades, meus caros, estão aí para isso: para serem abraçadas! Temos que ficar atentos a todo instante e sermos ousados a ponto de abraçá-las com toda vontade.
A vida é feita de chances. Todo dia, ao acordarmos temos a chance de fazer diferente, de sermos felizes e de amar as pessoas. Às vezes, deixamos a nossa história passar em branco, com dias tão iguais e insossos.

E esse, pra mim, é o maior dos desperdícios! Não podemos deixar de abraçar essas oportunidades diárias, sem fazer delas acontecimentos. De jeito nenhum. Então, leitor, pegue a oportunidade que você teve hoje, logo pela manhã e dê um abraço! Faça acontecer. Não é difícil.
E se você está achando que não teve nenhuma chance hoje, não se engane! A primeira respiração do dia já é uma oportunidade de vida que você recebeu.

Então, seja grato por isso e não deixe passar em vão! Para quê dias tão iguais, se a cada um você tem a oportunidade de crescer e ser diferente?! Não perca tempo! Distribua abraços, nas pessoas e oportunidades! -

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Não odeie, ame…

Cada Dia









“O ódio excita contendas, 
mas o amor cobre todas as transgressões.” 
Pv 10.12
Tanto o ódio como o amor são sentimentos que brotam do coração. São opostos e produzem resultados diferentes. Se o ódio excita contendas, o amor cobre as transgressões. Se o ódio afasta as pessoas, o amor as aproxima. O ódio é irracional e avassalador. Antes de destruir os outros, arruína quem o nutre. O ódio é uma espécie de autofagia. É como beber um copo de veneno pensando que o outro é quem vai morrer. O amor, porém, tem origem diferente e produz frutos diferentes.
O amor procede de Deus e seu resultado não é maldizer o próximo nem jogar uma pessoa contra a outra, mas abençoá-las, protegê-las e reconciliá-las. O amor é paciente com os erros dos outros e benigno com as pessoas, mesmo em suas fraquezas. Quem ama protege a pessoa amada. Quem ama cobre as transgressões do outro e proclama suas virtudes. Quem ama tira os holofotes de si para enaltecer o próximo. O ódio traz o DNA da morte, mas o amor é fonte da vida. Não odeie, ame. Não seja um instrumento de contendas, mas um agente da reconciliação.
Deus de infinita misericórdia, arranca do meu coração toda raiz de amargura que contamina minha vida com ódio. Sei que devo amar até os meus inimigos. Ajuda-me! Em nome de Jesus

por: Luz para o Caminho

quinta-feira, 20 de junho de 2013

JESUS NÃO IRIA NAS MANIFESTAÇÕES!

A pergunta que não quer se calar para os seguidores de
Jesus Cristo: Jesus iria para as manifestações que
aconteceram nos últimos dias no Brasil?
Fui lá perguntar para ele:
Eu – Oi mestre, tudo bem?
Jesus – Mais ou menos, Marcos, o Brasil muito antes das
manifestações estava me deixando muito triste.
Eu – Por que dessa tristeza?
Jesus – Por vários motivos, tenho visto vários erros que já
tinha falado para evitar como nação, mas que foram
ignorados.
Eu – Dê alguns exemplos mestre.
Jesus – São vários, a injustiça aos desamparados que Isaías
já tinha denunciado para Judá, um discurso desconexo com
a prática, que meu irmão Tiago já tinha falado para tomar
cuidado, a corrupção generalizada que o boiadeiro Amós
profetizou , a promiscuidade do povo que Oseias sofreu na
própria pele para o Brasil entender com clareza, o desprezo
com o menor que eu mesmo falei pra nunca deixar
acontecer, pois seria melhor amarrar uma pedra no pescoço
e ser jogado ao mar.
Eu – E o que podemos fazer para mudar essa realidade?
Jesus – Primeiro, sonde a própria vida para ver se lá dentro
a corrupção, a idolatria e o sentimento de levar vantagem a
qualquer custo já não tomou conta da sua alma e já está nos
seus pequenos atos. Pois, se você não consegue ser justo
no pouco, é só questão de circunstancia para ser parte
desse sistema corrupto.
Eu – E se fizermos isso, fazemos o que depois?
Jesus – Lute contra a injustiça, não se cale, fale por aqueles
que não tem voz, faça isso na internet, na escola, nas igreja
e nas ruas. Mas faça sempre em amor, nunca use a violência,
nunca!
Eu – Então o Senhor iria para as ruas protestar.
Jesus – Não, eu não iria nas manifestações!
Eu – Mas por quê?
Jesus – Ah meu jovem, eu vou subir o morro para amparar
aqueles que não tem consciência nem para entender o que
está acontecendo, vou encorajar o policial novato que esta
apavorado, mas que foi escalado para estar em um ponto
crítico dos protestos. Vou ao hospital acudir a menina que
tomou um tiro de bala de borracha no olho de um policial
inconsequente. Eu vou ficar consolando a sua mãe, que vai
ficar orando pela insegurança de um filho que saiu pra
protestar sem ter certeza que vai voltar. Não vou pra
manifestação para você poder ir!
 

por Marcos Botelho

sexta-feira, 14 de junho de 2013



QUAL OU QUEM?


“A melhor semente ainda é a nossa própria vida”

Quando penso em religiões, logo vem em mente guerras, separações, desentendimentos, um tentando convencer o outro de que ele está com a razão, mercenários, alienação, lobos, m...anipuladores da palavra, ganância por poder e dinheiro, paganismo, idolatria, religiosidade, lei, fardo pesado, nada da graça alias graça não é tudo mas é só uma parte, véu recosturado, entre o homem e Deus uma pirâmide de homens e lideranças, ego, misticismo, frustrações, medo, almas roubadas, terrorismo seja psicológico ou de fato, maldições, dependentes de campanhas, correntes, amam ato profético mas detestam atitude diária, números, metas...enfim, o que adianta ganhar o mundo e perder minha alma.


Por outro lado, quando penso em evangelho,
comunhão, congregar, andar, viver, estar com os irmãos, logo vem em mente o amor, fé, compreensão, compaixão, misericórdia, enxergar-se, fruto do Espírito, e o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e o domínio próprio. Que venha esse avivamento!!!
Contra estas coisas não há lei. Liberdade com que Cristo nos libertou. Servir com os dons que pelo o Espírito Santo foi dado/buscado. Gente aprendendo a caminhar com Cristo e na graça, amando a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo.
Sendo assim, vivendo a consciência do evangelho, como seria o mundo, o seu mundo, família, igreja, trabalho, casamento...????


(LC 17:20-21) “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Está aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós”.

Qual é a verdadeira religião?

Uma das perguntas mais freqüente na história da humanidade.
Ao invés de perguntarmos “qual ?” deveríamos perguntar “quem ?” .
A palavra religião quer dizer religar, religar-nos a Deus. E não existe uma coisa que nos ligue a Deus, existe uma, e somente uma Pessoa que nos religa a Deus, Jesus Cristo.
Ver mais

“A melhor semente ainda é a nossa própria vida”

Quando penso em religiões, logo vem em mente guerras, separações, desentendimentos, um tentando convencer o outro de que ele está com a razão, mercenários, alienação, lobos, m...
anipuladores da palavra, ganância por poder e dinheiro, paganismo, idolatria, religiosidade, lei, fardo pesado, nada da graça alias graça não é tudo mas é só uma parte, véu recosturado, entre o homem e Deus uma pirâmide de homens e lideranças, ego, misticismo, frustrações, medo, almas roubadas, terrorismo seja psicológico ou de fato, maldições, dependentes de campanhas, correntes, amam ato profético mas detestam atitude diária, números, metas...enfim, o que adianta ganhar o mundo e perder minha alma.


Por outro lado, quando penso em evangelho,
comunhão, congregar, andar, viver, estar com os irmãos, logo vem em mente o amor, fé, compreensão, compaixão, misericórdia, enxergar-se, fruto do Espírito, e o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e o domínio próprio. Que venha esse avivamento!!!
Contra estas coisas não há lei. Liberdade com que Cristo nos libertou. Servir com os dons que pelo o Espírito Santo foi dado/buscado. Gente aprendendo a caminhar com Cristo e na graça, amando a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo.
Sendo assim, vivendo a consciência do evangelho, como seria o mundo, o seu mundo, família, igreja, trabalho, casamento...????


(LC 17:20-21) “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Está aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós”.

Qual é a verdadeira religião?

Uma das perguntas mais freqüente na história da humanidade.
Ao invés de perguntarmos “qual ?” deveríamos perguntar “quem ?” .
A palavra religião quer dizer religar, religar-nos a Deus. E não existe uma coisa que nos ligue a Deus, existe uma, e somente uma Pessoa que nos religa a Deus, Jesus Cristo.

(por Caminhe Caminho)

sábado, 8 de junho de 2013

NÃO HAVIA NECESSITADO ALGUM (ATOS 4.32-35)
A comunidade dos primeiros discípulos de Jesus em Jerusalém, desenvolveu a atitude do auxílio mútuo, no que se refere às necessidades materiais. Quem quer que possuísse bens, naturalmente compartilhava com os destruídos. Por causa desta postura caridosa e empática, “não havia, entre eles, necessitado algum” (Atos 4:34).

Vinte e um séculos depois a comu...
nidade dos cristãos passou a ser infiltrada por uma mentalidade estranha aquela teologia do primeiro século. Hoje, os bens deste mundo são para ser consumidos por nós, para tornar mais confortável nossa caminhada para o Reino dos Céus. De modo que, quase imperceptivelmente, passamos a viver e a pregar um cristianismo de individualismo, do “cada um por si mesmo”. Impressiona, por exemplo, o número de desempregados em muitas de nossas igrejas. O que impressiona mais, entretanto, é a insensibilidade com que os “irmãos na fé”, bem de vida, encaram os sofrimentos financeiros dos membros de sua própria igreja.

Em uma crise global, como a que enfrentamos, somente estão sobrevivendo os países que se empenham em resgatar seus cidadãos em necessidade. Se é que respeitamos a Bíblia, temos que levar a sério a caridade com os “domésticos da fé”. O caminho é levar a sério os princípios que os primeiros cristãos levaram a sério. Somos um corpo só. Se quisermos a saúde do todo, temos que zelar pela saúde de cada parte.
 

por pr. Olavo Feijó

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Quem não está contra nós, está a nosso favor
 


Os discípulos de Jesus proibiram a atuação de um homem que expulsava demônios em Seu nome, porque ele não pertencia ao grupo de discípulos do Mestre. Ao comentar com Jesus o que haviam feito, Ele os adverte, demonstrando que a experiência de Deus não era exclusiva daqueles que O seguiam.
A advertência de Jesus demonstra que há uma grande diferença entre estar perto Dele e fazer uma real experiência de Deus. Atualizando a mensagem evangélica, podemos entender que há uma grande distância entre o prestar o culto ou cumprir os preceitos da Igreja e encontrar Deus e viver como um verdadeiro cristão. Experimentar Deus nos capacita a fazer milagres – não só a libertação dos males físicos, mas também daqueles da alma; nos faz testemunhar com alegria a vida em comunhão com o Senhor.
Como, então, diferenciar aquilo ou aquele que está ou não a favor de Cristo? È o próprio relato do Evangelho que oferecerá as pistas. Jesus continua dizendo: se você receber um copo d’água porque foi reconhecido por ser de Cristo, seu testemunho já foi válido e você tocou alguém que também receberá a sua recompensa. Mas, se alguém for causa de escândalo para aqueles que acreditam, perder-se-á.
Ora, como reconhecer o que pode ou não ser causa de escândalo? Jesus fala: “para aqueles que crêem”, ensejando que aqueles que acreditam são capazes de reconhecê-Lo no próximo seja através de suas palavras, seja através de suas ações ou frutos delas. Quais os frutos daquele que segue Jesus? A paz, a harmonia, a união, a comunhão... enfim, o que vem de Deus não nos escandaliza, não nos causa dor, não dissemina a discórdia ou o sofrimento. Portanto, podemos reconhecer a ação dos verdadeiros discípulos de Jesus, na medida em que conseguimos ler nas linhas da vida o caminho do bem, da construção da justiça, da promoção humana. E isso pode ser construído não somente por aqueles que estão próximos à palavra de Deus no cumprimento dos preceitos religiosos, mas também por aqueles que “não pertencem ao grupo” ou não necessariamente seguem a mesma religião.
A mensagem de Jesus é uma mensagem universal, que atinge a todos porque fala daquilo que vai no coração do homem e que se concretiza em seus maiores desejos e inquietações: o sentido da vida, a relação com o outro, a ética, os valores que promovem o bem comum, a justiça... e isso não é patrimônio exclusivo de um ou outro grupo.
Contudo, estejamos atentos aos frutos: o homem que expulsava demônios em nome de Jesus produzia um fruto bom e Jesus soube reconhecê-Lo, advertindo que não agia contra Sua mensagem. Porém, sabemos que muitas vezes os frutos maus se encobrem com folhagens bonitas... Por isso, a necessidade de uma constante vigilância, de uma vida intensa de oração para que no íntimo de nossos corações possamos reconhecer: É o Senhor!
Texto para sua reflexão: Mc 9, 38-43.45.47-48
Autor: Gilda Carvalho

domingo, 19 de maio de 2013

Entendendo melhor o dizimo 
Por gabriel Warner

"Eu virei a vocês trazendo juízo. Sem demora vou
testemunhar contra os feiticeiros, contra os adúlteros,
contra os que juram falsamente e contra aqueles que
exploram os trabalhadores em seus salários, que oprimem
os órfãos e as viúvas e privam os estrangeiros dos seus
direitos, e não têm respeito por mim", diz o Senhor dos
Exércitos. Ml 3:5 nvi
E agora esta advertência é para vocês, ó sacerdotes.
Aqui nesta passagem começa o contexto no qual Deus
está expondo a sua insatisfação em relação aos
sacerdotes de Israel.
A causa de todo o pecado de Israel nessa época foi
porque eles não honravam a Deus de coração.
nSe vocês não derem ouvidos e não se dispuserem a
honrar o meu nome, diz o Senhor dos Exércitos, lançarei
maldição sobre vocês, e até amaldiçoarei as suas bênçãos.
Aliás já as amaldiçoei, porque vocês não me honram de
coração. Ml 2:2
Eles não honravam a Deus de coração porque não
guardaram os seus estatutos e seguiram seus próprios
caminhos.
Malaquias 3
Desde o tempo dos seus antepassados vocês se desviaram
dos meus decretos e não os obedeceram. Voltem para mim
e eu voltarei para vocês, diz o Senhor dos Exércitos. Mas
vocês perguntam: ‘Como voltaremos? ’ Ml 3:7
O povo estava negligenciando os mandamentos, dentre
eles era o roubo nos dízimos e nas ofertas. A fidelidade a
Deus não era apenas em obedecer esta ordem, mais sim
cumprir com todos seus estatutos.
Nota-se no capitulo anterior ( cap. 2 ) que o povo também
estava quebrando a aliança com Leví, eram parciais no
ensino, casavam com mulheres que adoravam a Deuses
estranhos, e se divorciavam. Por isso não é correto medir
a fidelidade a Deus somente pelo dizimo e oferta.
A promessa de Deus ao povo caso eles voltassem a levar
os dízimos e ofertas a casa do tesouro ( templo ) era que
eles teriam um tempo bom para o plantio.
Abrirei as comportas do céu ( chuva ) e impedirei que as
pragas devorem as suas colheitas, e as videiras nos
campos não perderão seus frutos. Ml 3:11
E abriu-se as comportas do céu. Mesmo termo usado
quando o dilúvio estava preste a cair, ou seja é sinal de
chuva não de bênçãos financeiras.
Dizimo não era dinheiro. Mais sim cereal, vinho, azeite, e a
primeira cria de todos os rebanhos. Deuteronômio 14:
22-26
Deuteronômio
E nunca se esqueçam dos levitas que vivem em suas
cidades, pois eles não possuem propriedade nem herança
próprias.
Ao final de cada três anos, tragam todos os dízimos da
colheita do terceiro ano e armazene-os em sua própria
cidade,
para que os levitas, que não possuem propriedade nem
herança, e os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que
vivem na sua cidade venham comer e saciar-se, e para que
o Senhor, o seu Deus, o abençoe em todo o trabalho das
suas mãos. Capitulo 14 versos 27,28,29.
Essa era a finalidade do dizimo para sustento dos que não
tinham propriedades nem herança ( pobres ) estrangeiros,
viúvas, e órfãos. Hoje se usa em muitas coisas menos
isso.
E o dizimo antes da Lei?
Antes da lei também eram praticadas outras coisas além
do dizimo, inclusive por Abraão.
Sacrifícios de animais, circuncisão. Entendemos por
revelação do Espírito Santo que tais obras não são mais
necessárias no tempo de hoje ( graça )
Além disso Abraão deu o dizimo a Melquisedeque porque
ele não era apenas sacerdote mais também era rei. Gn 14:
18 Hb 7:2
Melquisedeque também governava a nação, o dízimo era o
imposto de renda, por esse motivo Abraão o deu a
Melquisedeque.
A bíblia só nos relata essa única vez na qual Abraão deu o
dizimo, então, como podemos querer criar doutrina com
base nisso?
Referencias do dizimo NT
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o
dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes
negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a
justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas
coisas, sem omitir aquelas! Mt.23:23-Lc.11:42
A primeira pergunta a se fazer é: a quem foi referida esta
afirmação? É bem simples essa advertência foi declarada a
o sistema religioso que predominava na época de Jesus.
Não foi referida a nós discípulos e tão pouco é uma
doutrina cristã.
A CONTRIBUIÇÃO DEVE SER FEITA DE MANEIRA
VOLUNTÁRIA, POIS, DIGNO É O TRABALHADOR DO SEU
SALÁRIO.
POIS, SE NÃO FIZERMOS O BEM QUE DEVEMOS FAZER
PECAMOS, JOÃO DIZ SE VERMOS NOSSO IRMÃO COM
ALGUMA NECESSIDADE E FECHARMOS O CORAÇÃO, COMO
PODERÁ O AMOR DE DEUS PERMANECER EM VÓS.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

NÃO JULGUE SEGUNDO A APARÊNCIA

Por Bibliaco


Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido, trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard.
Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.
A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.
– Queremos falar com o presidente, disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo, respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.
A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora, disse ela.
O presidente suspirou com irritação, mas concordou.
Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório. Com o rosto fechado, ele foi até o casal.
– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano, disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.
– Minha senhora, disse rudemente o presidente, não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.
– Oh, não, respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.
O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida idéia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria?
O marido concordou.
O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso. Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.
Não julgueis segundo a aparência,e sim pela reta justiça.
João 7:24

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Blogueiro critica comércio gospel e afirma que “80% dos evangélicos não tem moral para criticar católicos” por idolatria

Blogueiro critica comércio gospel e afirma que “80% dos evangélicos não tem moral para criticar católicos” por idolatria

A comercialização de objetos e materiais ligados a denominações e líderes entre os evangélicos tem se tornado comum e algumas igrejas usam essas oportunidades como uma forma alternativa de arrecadação, além dos dízimos e ofertas.
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O blogueiro Danilo Fernandes publicou artigo criticando a prática de comercialização dentro das igrejas. Segundo ele, “80% dos evangélicos não tem moral alguma para criticar católicos, budistas, hinduístas, ou quem quer que seja por conta de idolatria"
 
Para Fernandes, a idolatria não se dá por imagens, mas por pessoas: “Não ajoelham diante de estátuas, mas beijam pés de apóstolos, idolatram quinquilharias de Israel, fabricam toda a sorte de porcariada ungida e se babam como vacas por seus ídolos vivos”, critica o blogueiro.
Segundo Danilo Fernandes, o volume financeiro movimentado a partir dos produtos comercializados por igrejas evangélicas, é superior aos valores arrecadados por católicos com suas imagens:
 
-Hoje, evangélicos movimentam mais fabricando e vendendo toda a sorte de bugiganga gospel do que todas as medalhas e santinhos dos católicos. Mesmo mortos e incapazes de interceder por nós, pobres lascados, ao menos os católicos podem reconhecer na maioria de seus santinhos, estátuas e medalhas pessoas cujas virtudes são dignas de serem seguidas e admiradas – grandes mestres, mártires, servos fiéis dedicados ao serviço do Reino.
 
Danilo Fernandes questiona os motivos da idolatria entre os evangélicos e afirma que o julgamento desses atos virá de Deus: “E os nossos idolatras, pelo que trocam a grandeza de Deus quando compram as pulseiras, as rosas, as meias, as arcas, as bíblias da prosperidade e as cuecas sujas destes falsos profetas? Coam café ungido nas últimas para aguardar sentados e acordados o juízo de Deus? Pois virá! Virá com certeza!”.

terça-feira, 16 de abril de 2013

O PORTÃO DE PLUTÃO?


Arqueólogos italianos podem ter encontrado uma porta para o ‘mundo inferior’, descrita em históricos textos gregos e romanos.
O portão de Plutão?
Uma simulação digital de como seria a recém-descoberta 'Porta do Inferno' nos tempos do Império Romano. O local era rota de peregrinação naquela época. (imagem: Francesco D'Andria)
Cientistas italianos descobriram a porta para o ‘inferno’. Calma, não se trata de um sinal do apocalipse. Na verdade, um grupo de arqueólogos italianos encontrou ruínas de um antigo templo que a tradição romana diz abrigar um portal para o mundo inferior, o hades.
Segundo registros históricos, qualquer animal que entrasse no local, cheio de um vapor nebuloso e denso, encontrava a morte instantânea
Segundo escritos de cerca de dois mil anos, esse templo estaria localizado próximo à antiga cidade romana de Hierápolis (perto da atual Pamukkale, na Turquia). Dedicado a Hades (Plutão) e Perséfone (Core), ele abrigaria uma espécie de caverna com vapores altamente mortais, a tal ‘porta do inferno’ – descrita pelo historiador grego Strabo como um local "cheio de um vapor tão nebuloso e denso que dificilmente era possível ver o chão" e no qual "qualquer animal que entre encontra a morte instantânea".
Lugar bacana, não é? Pois bem, naqueles tempos a cidade estava na rota de muitos peregrinos que circulavam pela região. Conforme o arqueólogo Francesco D'Andria, da Universidade de Salento (Itália), declarou ao Discovery News, a maioria dos visitantes do templo vinha em busca da água da fonte existente no local, capaz de produzir profecias e visões em sonhos – e ainda aproveitava as fontes termais das proximidades.
A descoberta do complexo foi feita a partir da reconstrução das rotas para essas fontes. Em meio às muitas ruínas do local, os italianos identificaram um templo dedicado às deidades do hades e evidências arquitetônicas que batem com as descrições históricas.
Portão de Plutão
O sítio encontrado pelos arqueólogos apresenta características muito semelhantes ao local descrito nos textos históricos. As inscrições indicam um templo dedicado a Hades (Plutão) e Perséfone (Core), senhores do mundo inferior. (foto: Francesco D'Andria)
Fora seu aspecto místico, a letalidade da caverna era quase ‘turística’: os pesquisadores explicam que, apesar de serem proibidos de se aproximar da entrada, os peregrinos assistiam aos ritos dos degraus e recebiam pequenas aves para serem levadas até a abertura e comprovar os efeitos fatais.
Os peregrinos assistiam aos ritos dos degraus e recebiam pequenas aves para serem levadas até a abertura e comprovar os efeitos fatais
Os sacerdotes também bebiam da água alucinógena e sacrificavam touros em honra a Plutão. Os próprios arqueólogos comprovaram os efeitos dos vapores durante as escavações: diversos pássaros que se aproximaram da abertura quente morriam imediatamente com o vapor tóxico.
Segundo D'Andria, a descoberta é excepcional por confirmar informações que só existiam em fontes históricas muito antigas. Ele explica que o templo era popular até o século 4 e foi visitado até o século 6. Com o crescimento do catolicismo, no entanto, acabou abandonado – e, posteriormente, destruído por terremotos e intempéries.
Os pesquisadores trabalham, agora, na reconstrução digital do local. Essa não foi a primeira descoberta polêmica e mística do grupo: dois anos atrás, eles anunciaram ter encontrado, na mesma região, um túmulo que pode ter pertencido ao apóstolo Felipe, um dos doze discípulos de Jesus Cristo, segundo a Bíblia.

Porta dos fundos?

Saindo um pouco da mitologia e da antiguidade, o nosso mundo já possui outra ‘porta para o inferno’, essa bem mais moderna. Localizada não muito longe dali, na região de Derweze (ou Darvaza), no Turcomenistão, ela arde em labaredas incandescentes desde a década de 1970. No entanto, muito longe de ser obra de algum deus da antiguidade, esse portão em pleno deserto de Karakum é fruto da ação humana.
Derweze
No deserto do Turcomenistão, uma outra 'porta para o inferno', que nada tem a ver com deuses antigos, mas com a economia moderna. (foto: Wikimedia commons)
No início da década de 1970, a então União Soviética pretendia explorar os ricos depósitos de gás natural da região. Quando o chão abaixo da plataforma de perfuração cedeu, criou um buraco de cerca de 70 metros de diâmetro que liberava gás natural na atmosfera. Para prevenir seus efeitos tóxicos, os geólogos decidiram que a melhor opção seria ‘tacar fogo em tudo’, na esperança de que, em algumas semanas, o reservatório se esgotasse. Resultado: o regime comunista acabou, a União Soviética se esfacelou e o nosso ‘inferno moderno’ continua a arder e a espalhar um forte odor pela região.
Apesar de nenhum templo ter sido construído e de ninguém sacrificar touros por lá, Darvaza se tornou também uma atração turística – até a tribo que habitava a região foi expulsa de lá em 2004, para não ‘incomodar’ os visitantes. Desde 2010 o governo do país vem buscando formas de fechar a porta ou ao menos limitar a sua influência no desenvolvimento de outros campos de extração de gás natural na região.

Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Morreu o escritor Brennan Manning, autor de “O Evangelho Maltrapilho” e “O impostor que vive em mim”
 
Morreu o escritor Brennan Manning, autor de “O Evangelho Maltrapilho” e “O impostor que vive em mim”  
Na última sexta feira (12), faleceu o escritor Brennan Manning, autor de obras como “O Evangelho Maltrapilho”, “O impostor que vive em mim”, “Deus o ama do jeito que você é”, entre outros. Ele tinha 78 anos, e faleceu poucos dias antes de seu aniversário de 27 anos de Abril. O anúncio da morte de Manning foi feito em seu site oficial por sua irmã, Gerry Rubino.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel- É com um misto de emoções que devemos dizer-lhe que na sexta-feira 12 de abril de 2013, nosso Irmão Brennan faleceu. Embora ele fará muita falta, todos nós devemos ter conforto no fato de que ele está descansando nos braços amorosos de seu Pai – escreveu Gerry.
 
Manning já estava com sua saúde debilitada há algum tempo, e vivia em casa sob os cuidados de enfermeiros desde seu último derrame. Não foram anunciadas informações sobre o velório ou funeral do escritor.  

Sobre Brennan Manning (Editora Mundo Cristão):

Batizado Richard Francis Xavier, o escritor Brennan Manning nasceu e cresceu, junto com os dois irmãos, num subúrbio barra pesada de Nova York. Sua família enfrentou dificuldades – experiência que certamente contribuiu para aguçar-lhe a sensibilidade pelos anseios dos humildes e simples no ministério que abraçaria anos depois -, mas isto não o impediu de entrar para a Universidade St. John, da qual sairia para servir no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (os famosos marines) durante a Guerra da Coréia.
De volta à vida civil, Manning tentou estudar jornalismo na Universidade do Missouri, mas seus questionamentos pessoais e a palavra de um conselheiro o levaram a um seminário católico. Em fevereiro de 1956, ao meditar sobre o caminho de Jesus até a cruz, sentiu-se comovido pelo Evangelho e chamado por Deus. “Naquele momento”, relata, “a vida cristã passou a ter um novo significado para mim: uma relação íntima e profunda com Jesus.” Quatro anos mais tarde, graduou-se em Filosofia e, posteriormente, em Teologia, pelo Seminário St. Francis.
Um dos aspectos mais interessantes sobre a trajetória ministerial de Brennan Manning é o trânsito entre a academia e as favelas, a universidade e as vilas, povoados e cortiços. Pensador brilhante, especialista em Escrituras e Liturgia, foi entre as populações carentes dos Estados Unidos e da Europa que encontrou o caminho para colocar em prática o tipo de cristianismo com o qual se comprometera desde o início de sua vocação: o da compaixão e serviço abnegado. Viveu em clausura e contemplação; carregou água para populações rurais e foi ajudante de pedreiro na Espanha; lavou pratos na França; deu apoio espiritual a presidiários suíços.
Com a fé reafirmada, Brennan Manning retornou aos Estados Unidos, fixando-se inicialmente no Alabama, onde tentou organizar uma comunidade nos mesmos moldes da Igreja primitiva. Voltou ao campus no fim dos anos 1970 e, depois de enfrentar uma crise pessoal, começou a escrever e ministrar palestras.
 
Por Dan Martins

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Rigidez da Lei Seca faz padres estudarem mudança de hábito nas missas

Religiosos que dirigem após celebrações avaliam alternativas diante de maior fiscalização


por Fernanda da Costa
A tolerância zero da Lei Seca exigirá jogo de cintura dos padres gaúchos que dirigem após as celebrações. Com as medidas mais severas, os religiosos estudam alternativas para não serem surpreendidos em uma fiscalização. Entre as opções estão diminuir a dose ou apenas imergir a hóstia no vinho durante o sacramento.

Por precaução, o padre Silvério Schneiders, 71 anos, mudou a rotina desde 2008 em Capitão, no Vale do Taquari. A rotina do religioso exige que ele rode com frequência cerca de 10 quilômetros para celebrar missas no interior. Desde então, quando precisa assumir o comando do volante, viaja acompanhado de um ministra da Eucaristia, encarregada de beber o vinho após a consagração.

— Desde que soube da Lei Seca, eu apenas mergulho a hóstia na bebida, que a ministra toma — relata.

O arcebispo de Passo Fundo, no norte do Estado, Dom Antonio Carlos Altieri, afirma que não ainda não houve uma reunião oficial do clero para discutir o tema, mas que estuda dar orientações aos religiosos. Ele apoia a medida, que traz mais segurança no trânsito, mas não acredita que a lei possa motivar a decisão por parte da Igreja de substituir o vinho por suco de uva durante as missas.

— Esta substituição pode ocorrer quando os padres têm problemas de saúde. No caso da Lei Seca, acho que podemos tomar outros cuidados — comenta.

Altieri comenta que o significado do vinho é muito forte na celebração e que, dentro do possível, o uso da bebida será mantido. O religioso planeja, inicialmente, passar orientações como a diminuição do volume de vinho colocado na taça, a espera maior para assumir a direção, ou a simples imersão da hóstia no vinho, a exemplo do que faz o padre Schneiders.

Responsável pela paróquia de Arroio do Meio, no Vale do Taquari, o padre Alfonso Antoni, 46 anos, chega a celebrar três missas por dia nos domingos. Para ele, a rigidez da Lei Seca preocupa principalmente os religiosos do Interior, que circulam pelas estradas com mais frequência para celebrar missas em comunidades de agricultores.

— É algo que preocupa, pois os padres que viajam para celebrar missas, principalmente nas comunidades do Interior, vão precisar ter muito mais cuidado — destaca.

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no Estado, o bispo de Novo Hamburgo Dom Zeno Hastenteufel, relata que no momento não há uma orientação oficial sobre o consumo de vinho durante as missas, mas que o assunto será abordado em uma reunião.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

SILÊNCIO

(por Madre Teresa de Calcutá)



SILÊNCIO É MISERICÓRDIA

Quando você não revela aos outros a falta de seus irmãos.
Quando você prontamente perdoa sem remexer o passado.
Quando você não julga, mas ora em seu coração.

SILÊNCIO É PACIÊNCIA

Quando você aceita sofrimentos sem reclamar, alegremente.
Quando você não procura consolações humanas.
Quando você não se torna muito excitado, mas espera,
com paciência que a semente germine.
SILÊNCIO É HUMILDADE

Quando não há competição.
Quando você considera a outra pessoa melhor do que você.
Quando deixa seu irmão brotar, crescer e amadurecer.
Quando você, alegremente, abandona tudo no Senhor,
quando as suas ações podem ser mal interpretadas.
Quando você deixa para outros a glória da recompensa.
SILÊNCIO É FÉ.
Quando você guarda silêncio porque sabe que o Senhor agirá.
Quando você renuncia a voz do mundo para manter-se
na Presença do Senhor.
SILÊNCIO É MANSIDÃO

Quando você não defende a si mesmo contra ofensas.
Quando você não clama por seus direitos.
Quando você deixa Deus defendê-lo.

terça-feira, 2 de abril de 2013

A NATUREZA HUMANA

No evangelho de João está dito que Jesus não se “confiava a ninguém, pois Ele bem sabia o que era a natureza humana”.

...
Foi meu pai quem me chamou atenção para essa passagem quando eu ainda era bem novinho na fé, nos primeiros meses da caminhada.

De fato, algo havia acontecido a uma pessoa que me parecia inatingível por problemas humanos do tipo: luxuria e lascívia — e eu fiquei escandalizado.

“Mas ele é um homem de Deus, prega com unção e sabedoria, sabe a verdade, então, por que isto está acontecendo com ele?” — indaguei mais angustiado com o que poderia acontecer a mim, do que de fato com a própria pessoa. E fui logo ficando revoltado, sem saber que minha raiva dele era medo acerca do que eu mesmo poderia fazer e não queria admitir para minha própria sobrevivência espiritual. 

“Meu filho! Você, eu, ele e todos somos da mesma natureza!” — disse-me papai, para, logo a seguir, citar o texto de João acima transcrito. 

Hoje eu sei que “a natureza humana” é um diabo.

Comemos daquele fruto e não ficamos semelhantes a Deus, mas sim dessemelhantes Dele e cada vez mais parecidos com o diabo, a quem, segundo Jesus, muitas vezes, buscamos satisfazer aos desejos.

Não existe natureza humana absolutamente transformada na Terra.
Sim! Por mais que alguém tenha consciência de Deus e do Evangelho, e por mais que ame a Jesus, ainda assim a velha natureza está presente, mesmo que inibida pela nova consciência, porém, sempre latente ela espera uma ocasião para se manifestar transformando desejos contidos em possibilidades exeqüíveis e praticáveis.

Quando perguntaram ao ex-presidente Clinton por que ele “usara o charuto” e tivera suas viagens libidinosas com sua então estagiaria, Mônica, ele disse: “Pela mais visceral de todas as razões do poder: Eu podia!”.

Poder concedido à natureza humana sempre desemboca no estimulo à sua manifestação pior que animal.

Sim! Porque o que se manifesta no homem é pior do que qualquer instinto animal. Afinal, os animais têm saciedade e não vão além do que neles já esteja saciado.

No homem, entretanto, não existe saciedade. Ele sempre quer mais... E quando está de barriga cheia, ainda assim quer “estocar”, quer ter como “sobressalente”, quer fazer “poupança” de possibilidades para “outra hora”.
Desse modo, não basta nunca o que se tem como necessário, tem-se que ter para além do necessário. Se eu posso, algo em mim me diz: Então tenha!...

Portanto, o fruto da Árvore do Conhecimento não nos deu saciedade, mas sim insatisfação; e não nos fez conhecedores de nada como Deus [promessa da serpente, não de Deus], mas apenas nos deu a presunção do conhecimento do bem e do mal, colocando-nos tão somente

na situação dos que se conflituam entre o bem e o mal sem saberem com certeza o que é um ou o outro, sobrando nesse caso apenas a Lei como determinante de um e de outro.

Como disseram os profetas e o salmista, ambos citados por Paulo em Romanos, "não há quem entenda, nem há quem busque a Deus...", posto que "todos se extraviaram e se desviaram pelo caminho".

Assim, quem se confia à natureza humana se faz maldito, pois, maldito é o homem que põe em outro homem a sua confiança!

A "natureza humana" é corrompida, e feliz é aquele que a ela não se confia ingenuamente.


Todo homem é capaz de tudo, dependendo das circunstancias e do nível de angustia e desespero!


Esta é minha honestidade básica com minha própria queda, e é dessa certeza de fraqueza que posso ser fortalecido pela Graça de Deus que se aperfeiçoa em minha fraqueza consciente, porém, entregue ao Espírito de Deus em quebrantamento.

Pense nisso!

por Caio Fabio

sexta-feira, 22 de março de 2013

Pastor abandona a igreja

Uma “folga” de três meses para descobrir o que significa ser “espiritual, e não religioso”.
Por Url Scaramanga

O pastor Mark Sandlin resolveu largar a igreja... Por três meses. Ele afirma que em toda sua vida, nunca faltou mais do que dois domingos seguidos, e que esse período sabático não é devido a uma necessidade de descanso. Ele deseja pesquisar e entender como as pessoas que não frequentam a igreja vivem. Ele escreve:

“Há uma semana, dei início a um período sabático de três meses. Decidi que durante esse tempo, não pisaria na igreja. Por que fiz isso? Porque uma grande quantidade de pessoas com quem desejo trabalhar em meu ministério, não são membros de nenhuma igreja. Eles não são pagãos, nem privados de espiritualidade – são como eu, só que têm o domingo de folga.

O que espero desses três meses é isso: entender do que essas pessoas “espirituais, mas não religiosas” não gostam na igreja. E quero entender o que eu -- uma pessoa que frequentou a igreja a vida inteira -- posso estar perdendo por não aderir a esse estilo de vida cristã”.
Eu sei o que você está pensando... “o que ele vai descobrir são algumas horas extras de sono, isso sim”. Sandlin, no entanto, planeja dividir através de seu blog, a experiência durante esse tempo fora da igreja, e certamente haverá muitas pessoas interessadas em seus relatos. Mas, antes de descartar isso como apenas uma busca por popularidade nas redes sociais, considere esta questão que ele coloca:

“Sou um pregador. Estou completamente envolvido no sistema, e nessa posição, fica difícil ter uma perspectiva. Teoricamente, entendo por que um número cada vez maior de gerações mais jovens está optando por se separar do “rebanho”, mas francamente, apenas ver e reconhecer a “hipocrisia” (um dos motivos que eles, com razão, alegam afastá-los da igreja), não é o bastante. Eu preciso fazer algo a respeito. Portanto é hora de adquirir perspectiva”.
   
É claro que para adquirir perspectiva, é preciso mais do que simplesmente deixar de ir à igreja. É necessário também, construir um relacionamento com esses jovens que ele deseja entender. Ainda assim, a verdade é que os pastores, envolvidos no sistema, podem sim, perder a perspectiva de alguns assuntos que envolvem os fiéis.
   
Quantos pastores são capazes de entender como se sente uma pessoa que trabalhou 60 horas durante a semana, e chegou ao culto de domingo e ouviu que deveria dedicar mais tempo ao trabalho voluntário na igreja? Ou quantos pastores estão familiarizados com a pressão de se trabalhar em um ambiente que não seja cristão? E ainda, quantos se lembram de como é ser discípulo de Cristo quando isso não faz parte de seu trabalho?
   
Talvez Sandlin tenha, de fato, percebido algo relevante. A perspectiva é fundamental, e é muito fácil não se dar conta de certas coisas quando se está preso em uma realidade paralela da igreja. Eu pergunto então: É válida a ideia do pastor? E mais: Além de um período sabático, o que mais os pastores poderiam fazer para adquirir uma perspectiva diferente em suas igrejas?

quarta-feira, 20 de março de 2013

Mundo: Igrejas “diferentes” se reúnem em academias, bares, armazéns…
por Marcio Roberto
Ron Williams é o pastor da Church at the Gym em Sanford, Flórida. Como o nome dessa igreja batista “diferente” sugere, a congregação se reúne em uma academia de ginástica.
Williams diz que o objetivo é eliminar as barreiras colocadas por pessoas que não se sentem confortáveis nos ambientes tradicionais da igreja.
“Eu acho que todas as armadilhas da religião tradicional podem tornar difícil a aproximação dessas pessoas”, explica ele. “Você pode convidar alguém, e ouvir como resposta ‘Eu não tenho roupa adequada para vestir na igreja’”.
Descontraído, Williams trocou o tradicional terno por calças jeans e camiseta. No clima quente da Florida, alguns membros usam shorts. Outros tipos de vestuário são comuns, de roupas da moda até vestimentas esportivas.
Ele acredita que foi uma experiência que deu certo, optando por estimular a freqüência de pessoas com menos de 40, disse ele. “Nós percebemos que eles não estavam sendo atingidos”, disse Williams. “Estávamos perdendo essa geração”.
Mesmo “fora do normal”, a igrejas mantém a tradição evangélica. Os batismos são feitos nas piscinas da casa dos membros. Esses eventos acabam se transformando em grandes churrascos. “É emocionante”, disse Williams. “Todo mundo aplaude como se estivéssemos em um jogo de basquete”.
Sandy Adcox, 38, não entrava em uma igreja havia 8 anos, até que aceitou um convite para conhecer a Church at the Gym, em março. Ela não perde um culto desde então. “Nunca na minha vida me senti tão confortável em uma igreja”, disse ela. “É um ambiente tão caloroso e acolhedor”.
Confortável parece ser um adjetivo comum para descrever igrejas que se reúnem em espaços “não-tradicionais”. Estão cada vez mais populares igrejas em locais como cinemas, rinques de patinação, shoppings e galpões usados para armazenamento, entre outros.
Aaron Coe, vice-presidente de mobilização de uma organização missionária diz que há vários fatores que contribuem para estas alternativas. Isso inclui o afastamento do ambiente tradicional mais formal e as vantagens econômicas de alugueis desses espaços que são usados apenas uma ou duas vezes por semana.
“Nós já vimos de tudo, desde galerias de arte até ginásios de escolas”, disse ele. “As escolas e os cinemas são provavelmente os mais comuns. Há definitivamente uma tendência, e eu acho que chegou para ficar”.
Eles podem não ser facilmente identificados por não terem torres de sino ou vitrais, mas essas igrejas dizem que estão encontrando o sucesso por atingir um segmento da sociedade que estaria longe de Deus. Nessas igrejas, os participantes muitas vezes são recebidos com café e biscoitos. E a música tocada lembra mais os sucesso do momento. The Bridge [a ponte] é uma igreja em Flint, Michigan, que foi começou se reunindo em um shopping center.
“Nós fazemos um monte de coisas que são realmente diferentes,” explica o pastor Steve Bentley. Talvez a opção mais radical foi a abertura de um estúdio de tatuagem que pertence à igreja. “Queremos ser relevantes para a vida das pessoas”, disse Bentley.
A igreja usa clipes de música para ilustrar suas mensagens aos domingos. “Nós rompemos com a tradição, mas não rompemos com as Escrituras”, disse Bentley. “Queremos apenas apresentar a mensagem de uma maneira diferente.”
A pesquisa do Gallup de 2010 mostrou que a frequência à igreja estava em sofrendo uma queda. Cerca de 43% dos norte-americanos diziam freqüentar os cultos semanal ou quinzenalmente. As pessoas mais velhas eram mais comprometidas, enquanto a faixa dos 18 aos 29 anos era a dos menos ativos.
Aaron explica que sua organização fez uma parceria com as igrejas batistas de todos os EUA e Canadá para abrir igrejas em espaços não-tradicionais.
“Como evangélicos, não acreditamos que a igreja é um prédio, a igreja são as pessoas. O local tem cada vez menos importância.”
Mas não só os batistas que pensam assim. O pastor Chuck Culpepper da Igreja Episcopal Anglicana de Jackson, Mississipi, abriu uma igreja em 2006 que optou por se reunir em um armazém.
“Tudo começou com uma idéia que nosso bispo teve”, disse Culpepper. Desejávamos alcançar os jovens adultos “sem igreja”. O galpão onde eles se reúnem semanalmente já foi um depósito e uma loja de móveis. A congregação renovou a estrutura, construída na década de 1920, mas o objetivo era manter a aparência industrial: parede de tijolo à vista e teto alto. “Não queríamos que ela tivesse cara de igreja”, explica Culpepper.
Nic Torrence, 26, veio para a igreja com um amigo há alguns anos atrás, sem saber o que esperar. “Não era nada parecido com as outras igrejas que eu conhecia”, disse o hoje membro. “O que fazemos é diferente. É informal e muito acolhedor.”
Cerca de 45 pessoas apareceram em um bar. Algumas carregam suas Bíblias. Há quem peça uma bebida, outros preferem apenas água. Alguns falam, a maioria apenas ouve. Todos seguem algumas regras básicas: evitar debates desnecessários e manter o foco no texto discutido esta semana.
“Nosso foco não é beber”, insiste Rodger McDaniel, um pastor presbiteriano que organizou a reunião semanal no bar Drunk Monkey [Macaco Bêbado] mais de um ano atrás. “Mas ao mesmo tempo, é um ambiente muito mais descontraído do o de uma igreja. Se eu fizesse isso na minha igreja aos domingos, não acho que teríamos mais de cinco ou seis pessoas.”
“É bom para levar a Palavra de Deus, e Deus está em toda parte. Bem, as pessoas estão em toda parte também,” diz Joe Beene, proprietário do bar que alguns dias por mês vira igreja.
“Eu vejo um monte de pessoas que vêm aqui (com) problemas, e eles estão tentando resolvê-los ou tentar apenas esquecer deles com o álcool, o que certamente funciona a curto prazo, mas não faz eles sumirem de sua vida”, diz Beene. “Eu sinto que eles precisam ouvir o que eu tenho ouvido nesta igreja.”

sábado, 9 de março de 2013

Jesus era peripatético



Para Max Gehringer, articulista da Revista Você S/A, o método de Jesus não apenas foi espetacular durante o seu ministério, como também serve de parâmetro para os treinamentos corporativos.

Numa das empresas em que trabalhei, eu fazia parte de um grupo de treinadores voluntários. Éramos coordenados pelo chefe de treinamento, o professor Lima, e tínhamos até um lema: "Para poder ensinar, antes é preciso aprender" (copiado, se bem me recordo, de uma literatura do Senai).
Um dia, nos reunimos para discutir a melhor forma de ministrar um curso para cerca de 200 funcionários. Estava claro que o método convencional - botar todo mundo numa sala - não iria funcionar, já que o professor insistia na necessidade da interação, impraticável com um público daquele tamanho.
Como sempre acontece nessas reuniões, a imaginação voou longe do objetivo, até que, lá pelas tantas, uma colega propôs usarmos um trecho do Sermão da Montanha como tema do evento. E o professor, que até ali estava meio quieto, respondeu de primeira.
Aliás, pensou alto:
- Jesus era peripatético...
Seguiu-se uma constrangida troca de olhares, mas, antes que o hiato pudesse ser quebrado por alguém com coragem para retrucar a afronta, dona Dirce, a secretária, interrompeu a reunião para dizer que o gerente de RH precisava falar urgentemente com o professor.
E lá se foi ele, deixando a sala à vontade para conspirar.
- Não sei vocês, mas eu achei esse comentário de extremo mau gosto - disse a Laura.
- Eu nem diria de mau gosto, Laura. Eu diria ofensivo mesmo - emendou o Jorge, para acrescentar que estava chocado, no que foi amparado por um silêncio geral.
- Talvez o professor não queira misturar religião com treinamento - ponderou o Sales, que era o mais ponderado de todos.
- Mas eu até vejo uma razão para isso...
- Que é isso, Sales? Que razão?
- Bom, para mim, é óbvio que ele é ateu.
- Não diga!
- Digo. Quer dizer, é um direito dele. Mas daí a desrespeitar a religiosidade alheia...
Cheios de fúria, malhamos o professor durante uns dez minutos e, quando já o estávamos sentenciando à fogueira eterna, ele retornou.
Mas nem percebeu a hostilidade.
Já entrou falando:
- Então, como ia dizendo, podíamos montar várias salas separadas e colocar umas 20 pessoas em cada uma. É verdade que cada treinador teria de repetir a mesma apresentação várias vezes, mas... Por que vocês estão me olhando desse jeito?
- Bom, falando em nome do grupo, professor, essa coisa aí de peripatético, veja bem...
- Certo! Foi daí que me veio a idéia. Jesus se locomovia para fazer pregações, como os filósofos também faziam, ao orientar seus discípulos. Mas Jesus foi o Mestre dos Mestres, portanto a sugestão de usar o Sermão da Montanha foi muito feliz. Teríamos uma bela mensagem moral e o deslocamento físico... Mas que cara é essa?... Peripatético quer dizer "o que ensina caminhando".
E nós ali, encolhidos de vergonha.
Bastaria um de nós ter tido a humildade de confessar que desconhecia a palavra que o resto concordaria e tudo se resolveria com uma simples ida ao dicionário. Isto é, para poder ensinar, antes era preciso aprender.
Finalmente, aprendemos. Duas coisas:
A primeira é: o fato de todos estarem de acordo não transforma o falso em verdadeiro.
A segunda é: que a sabedoria tende a provocar discórdia, mas a ignorância é quase sempre unânime.