quinta-feira, 18 de abril de 2013

Blogueiro critica comércio gospel e afirma que “80% dos evangélicos não tem moral para criticar católicos” por idolatria

Blogueiro critica comércio gospel e afirma que “80% dos evangélicos não tem moral para criticar católicos” por idolatria

A comercialização de objetos e materiais ligados a denominações e líderes entre os evangélicos tem se tornado comum e algumas igrejas usam essas oportunidades como uma forma alternativa de arrecadação, além dos dízimos e ofertas.
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O blogueiro Danilo Fernandes publicou artigo criticando a prática de comercialização dentro das igrejas. Segundo ele, “80% dos evangélicos não tem moral alguma para criticar católicos, budistas, hinduístas, ou quem quer que seja por conta de idolatria"
 
Para Fernandes, a idolatria não se dá por imagens, mas por pessoas: “Não ajoelham diante de estátuas, mas beijam pés de apóstolos, idolatram quinquilharias de Israel, fabricam toda a sorte de porcariada ungida e se babam como vacas por seus ídolos vivos”, critica o blogueiro.
Segundo Danilo Fernandes, o volume financeiro movimentado a partir dos produtos comercializados por igrejas evangélicas, é superior aos valores arrecadados por católicos com suas imagens:
 
-Hoje, evangélicos movimentam mais fabricando e vendendo toda a sorte de bugiganga gospel do que todas as medalhas e santinhos dos católicos. Mesmo mortos e incapazes de interceder por nós, pobres lascados, ao menos os católicos podem reconhecer na maioria de seus santinhos, estátuas e medalhas pessoas cujas virtudes são dignas de serem seguidas e admiradas – grandes mestres, mártires, servos fiéis dedicados ao serviço do Reino.
 
Danilo Fernandes questiona os motivos da idolatria entre os evangélicos e afirma que o julgamento desses atos virá de Deus: “E os nossos idolatras, pelo que trocam a grandeza de Deus quando compram as pulseiras, as rosas, as meias, as arcas, as bíblias da prosperidade e as cuecas sujas destes falsos profetas? Coam café ungido nas últimas para aguardar sentados e acordados o juízo de Deus? Pois virá! Virá com certeza!”.

terça-feira, 16 de abril de 2013

O PORTÃO DE PLUTÃO?


Arqueólogos italianos podem ter encontrado uma porta para o ‘mundo inferior’, descrita em históricos textos gregos e romanos.
O portão de Plutão?
Uma simulação digital de como seria a recém-descoberta 'Porta do Inferno' nos tempos do Império Romano. O local era rota de peregrinação naquela época. (imagem: Francesco D'Andria)
Cientistas italianos descobriram a porta para o ‘inferno’. Calma, não se trata de um sinal do apocalipse. Na verdade, um grupo de arqueólogos italianos encontrou ruínas de um antigo templo que a tradição romana diz abrigar um portal para o mundo inferior, o hades.
Segundo registros históricos, qualquer animal que entrasse no local, cheio de um vapor nebuloso e denso, encontrava a morte instantânea
Segundo escritos de cerca de dois mil anos, esse templo estaria localizado próximo à antiga cidade romana de Hierápolis (perto da atual Pamukkale, na Turquia). Dedicado a Hades (Plutão) e Perséfone (Core), ele abrigaria uma espécie de caverna com vapores altamente mortais, a tal ‘porta do inferno’ – descrita pelo historiador grego Strabo como um local "cheio de um vapor tão nebuloso e denso que dificilmente era possível ver o chão" e no qual "qualquer animal que entre encontra a morte instantânea".
Lugar bacana, não é? Pois bem, naqueles tempos a cidade estava na rota de muitos peregrinos que circulavam pela região. Conforme o arqueólogo Francesco D'Andria, da Universidade de Salento (Itália), declarou ao Discovery News, a maioria dos visitantes do templo vinha em busca da água da fonte existente no local, capaz de produzir profecias e visões em sonhos – e ainda aproveitava as fontes termais das proximidades.
A descoberta do complexo foi feita a partir da reconstrução das rotas para essas fontes. Em meio às muitas ruínas do local, os italianos identificaram um templo dedicado às deidades do hades e evidências arquitetônicas que batem com as descrições históricas.
Portão de Plutão
O sítio encontrado pelos arqueólogos apresenta características muito semelhantes ao local descrito nos textos históricos. As inscrições indicam um templo dedicado a Hades (Plutão) e Perséfone (Core), senhores do mundo inferior. (foto: Francesco D'Andria)
Fora seu aspecto místico, a letalidade da caverna era quase ‘turística’: os pesquisadores explicam que, apesar de serem proibidos de se aproximar da entrada, os peregrinos assistiam aos ritos dos degraus e recebiam pequenas aves para serem levadas até a abertura e comprovar os efeitos fatais.
Os peregrinos assistiam aos ritos dos degraus e recebiam pequenas aves para serem levadas até a abertura e comprovar os efeitos fatais
Os sacerdotes também bebiam da água alucinógena e sacrificavam touros em honra a Plutão. Os próprios arqueólogos comprovaram os efeitos dos vapores durante as escavações: diversos pássaros que se aproximaram da abertura quente morriam imediatamente com o vapor tóxico.
Segundo D'Andria, a descoberta é excepcional por confirmar informações que só existiam em fontes históricas muito antigas. Ele explica que o templo era popular até o século 4 e foi visitado até o século 6. Com o crescimento do catolicismo, no entanto, acabou abandonado – e, posteriormente, destruído por terremotos e intempéries.
Os pesquisadores trabalham, agora, na reconstrução digital do local. Essa não foi a primeira descoberta polêmica e mística do grupo: dois anos atrás, eles anunciaram ter encontrado, na mesma região, um túmulo que pode ter pertencido ao apóstolo Felipe, um dos doze discípulos de Jesus Cristo, segundo a Bíblia.

Porta dos fundos?

Saindo um pouco da mitologia e da antiguidade, o nosso mundo já possui outra ‘porta para o inferno’, essa bem mais moderna. Localizada não muito longe dali, na região de Derweze (ou Darvaza), no Turcomenistão, ela arde em labaredas incandescentes desde a década de 1970. No entanto, muito longe de ser obra de algum deus da antiguidade, esse portão em pleno deserto de Karakum é fruto da ação humana.
Derweze
No deserto do Turcomenistão, uma outra 'porta para o inferno', que nada tem a ver com deuses antigos, mas com a economia moderna. (foto: Wikimedia commons)
No início da década de 1970, a então União Soviética pretendia explorar os ricos depósitos de gás natural da região. Quando o chão abaixo da plataforma de perfuração cedeu, criou um buraco de cerca de 70 metros de diâmetro que liberava gás natural na atmosfera. Para prevenir seus efeitos tóxicos, os geólogos decidiram que a melhor opção seria ‘tacar fogo em tudo’, na esperança de que, em algumas semanas, o reservatório se esgotasse. Resultado: o regime comunista acabou, a União Soviética se esfacelou e o nosso ‘inferno moderno’ continua a arder e a espalhar um forte odor pela região.
Apesar de nenhum templo ter sido construído e de ninguém sacrificar touros por lá, Darvaza se tornou também uma atração turística – até a tribo que habitava a região foi expulsa de lá em 2004, para não ‘incomodar’ os visitantes. Desde 2010 o governo do país vem buscando formas de fechar a porta ou ao menos limitar a sua influência no desenvolvimento de outros campos de extração de gás natural na região.

Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Morreu o escritor Brennan Manning, autor de “O Evangelho Maltrapilho” e “O impostor que vive em mim”
 
Morreu o escritor Brennan Manning, autor de “O Evangelho Maltrapilho” e “O impostor que vive em mim”  
Na última sexta feira (12), faleceu o escritor Brennan Manning, autor de obras como “O Evangelho Maltrapilho”, “O impostor que vive em mim”, “Deus o ama do jeito que você é”, entre outros. Ele tinha 78 anos, e faleceu poucos dias antes de seu aniversário de 27 anos de Abril. O anúncio da morte de Manning foi feito em seu site oficial por sua irmã, Gerry Rubino.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel- É com um misto de emoções que devemos dizer-lhe que na sexta-feira 12 de abril de 2013, nosso Irmão Brennan faleceu. Embora ele fará muita falta, todos nós devemos ter conforto no fato de que ele está descansando nos braços amorosos de seu Pai – escreveu Gerry.
 
Manning já estava com sua saúde debilitada há algum tempo, e vivia em casa sob os cuidados de enfermeiros desde seu último derrame. Não foram anunciadas informações sobre o velório ou funeral do escritor.  

Sobre Brennan Manning (Editora Mundo Cristão):

Batizado Richard Francis Xavier, o escritor Brennan Manning nasceu e cresceu, junto com os dois irmãos, num subúrbio barra pesada de Nova York. Sua família enfrentou dificuldades – experiência que certamente contribuiu para aguçar-lhe a sensibilidade pelos anseios dos humildes e simples no ministério que abraçaria anos depois -, mas isto não o impediu de entrar para a Universidade St. John, da qual sairia para servir no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (os famosos marines) durante a Guerra da Coréia.
De volta à vida civil, Manning tentou estudar jornalismo na Universidade do Missouri, mas seus questionamentos pessoais e a palavra de um conselheiro o levaram a um seminário católico. Em fevereiro de 1956, ao meditar sobre o caminho de Jesus até a cruz, sentiu-se comovido pelo Evangelho e chamado por Deus. “Naquele momento”, relata, “a vida cristã passou a ter um novo significado para mim: uma relação íntima e profunda com Jesus.” Quatro anos mais tarde, graduou-se em Filosofia e, posteriormente, em Teologia, pelo Seminário St. Francis.
Um dos aspectos mais interessantes sobre a trajetória ministerial de Brennan Manning é o trânsito entre a academia e as favelas, a universidade e as vilas, povoados e cortiços. Pensador brilhante, especialista em Escrituras e Liturgia, foi entre as populações carentes dos Estados Unidos e da Europa que encontrou o caminho para colocar em prática o tipo de cristianismo com o qual se comprometera desde o início de sua vocação: o da compaixão e serviço abnegado. Viveu em clausura e contemplação; carregou água para populações rurais e foi ajudante de pedreiro na Espanha; lavou pratos na França; deu apoio espiritual a presidiários suíços.
Com a fé reafirmada, Brennan Manning retornou aos Estados Unidos, fixando-se inicialmente no Alabama, onde tentou organizar uma comunidade nos mesmos moldes da Igreja primitiva. Voltou ao campus no fim dos anos 1970 e, depois de enfrentar uma crise pessoal, começou a escrever e ministrar palestras.
 
Por Dan Martins

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Rigidez da Lei Seca faz padres estudarem mudança de hábito nas missas

Religiosos que dirigem após celebrações avaliam alternativas diante de maior fiscalização


por Fernanda da Costa
A tolerância zero da Lei Seca exigirá jogo de cintura dos padres gaúchos que dirigem após as celebrações. Com as medidas mais severas, os religiosos estudam alternativas para não serem surpreendidos em uma fiscalização. Entre as opções estão diminuir a dose ou apenas imergir a hóstia no vinho durante o sacramento.

Por precaução, o padre Silvério Schneiders, 71 anos, mudou a rotina desde 2008 em Capitão, no Vale do Taquari. A rotina do religioso exige que ele rode com frequência cerca de 10 quilômetros para celebrar missas no interior. Desde então, quando precisa assumir o comando do volante, viaja acompanhado de um ministra da Eucaristia, encarregada de beber o vinho após a consagração.

— Desde que soube da Lei Seca, eu apenas mergulho a hóstia na bebida, que a ministra toma — relata.

O arcebispo de Passo Fundo, no norte do Estado, Dom Antonio Carlos Altieri, afirma que não ainda não houve uma reunião oficial do clero para discutir o tema, mas que estuda dar orientações aos religiosos. Ele apoia a medida, que traz mais segurança no trânsito, mas não acredita que a lei possa motivar a decisão por parte da Igreja de substituir o vinho por suco de uva durante as missas.

— Esta substituição pode ocorrer quando os padres têm problemas de saúde. No caso da Lei Seca, acho que podemos tomar outros cuidados — comenta.

Altieri comenta que o significado do vinho é muito forte na celebração e que, dentro do possível, o uso da bebida será mantido. O religioso planeja, inicialmente, passar orientações como a diminuição do volume de vinho colocado na taça, a espera maior para assumir a direção, ou a simples imersão da hóstia no vinho, a exemplo do que faz o padre Schneiders.

Responsável pela paróquia de Arroio do Meio, no Vale do Taquari, o padre Alfonso Antoni, 46 anos, chega a celebrar três missas por dia nos domingos. Para ele, a rigidez da Lei Seca preocupa principalmente os religiosos do Interior, que circulam pelas estradas com mais frequência para celebrar missas em comunidades de agricultores.

— É algo que preocupa, pois os padres que viajam para celebrar missas, principalmente nas comunidades do Interior, vão precisar ter muito mais cuidado — destaca.

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no Estado, o bispo de Novo Hamburgo Dom Zeno Hastenteufel, relata que no momento não há uma orientação oficial sobre o consumo de vinho durante as missas, mas que o assunto será abordado em uma reunião.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

SILÊNCIO

(por Madre Teresa de Calcutá)



SILÊNCIO É MISERICÓRDIA

Quando você não revela aos outros a falta de seus irmãos.
Quando você prontamente perdoa sem remexer o passado.
Quando você não julga, mas ora em seu coração.

SILÊNCIO É PACIÊNCIA

Quando você aceita sofrimentos sem reclamar, alegremente.
Quando você não procura consolações humanas.
Quando você não se torna muito excitado, mas espera,
com paciência que a semente germine.
SILÊNCIO É HUMILDADE

Quando não há competição.
Quando você considera a outra pessoa melhor do que você.
Quando deixa seu irmão brotar, crescer e amadurecer.
Quando você, alegremente, abandona tudo no Senhor,
quando as suas ações podem ser mal interpretadas.
Quando você deixa para outros a glória da recompensa.
SILÊNCIO É FÉ.
Quando você guarda silêncio porque sabe que o Senhor agirá.
Quando você renuncia a voz do mundo para manter-se
na Presença do Senhor.
SILÊNCIO É MANSIDÃO

Quando você não defende a si mesmo contra ofensas.
Quando você não clama por seus direitos.
Quando você deixa Deus defendê-lo.

terça-feira, 2 de abril de 2013

A NATUREZA HUMANA

No evangelho de João está dito que Jesus não se “confiava a ninguém, pois Ele bem sabia o que era a natureza humana”.

...
Foi meu pai quem me chamou atenção para essa passagem quando eu ainda era bem novinho na fé, nos primeiros meses da caminhada.

De fato, algo havia acontecido a uma pessoa que me parecia inatingível por problemas humanos do tipo: luxuria e lascívia — e eu fiquei escandalizado.

“Mas ele é um homem de Deus, prega com unção e sabedoria, sabe a verdade, então, por que isto está acontecendo com ele?” — indaguei mais angustiado com o que poderia acontecer a mim, do que de fato com a própria pessoa. E fui logo ficando revoltado, sem saber que minha raiva dele era medo acerca do que eu mesmo poderia fazer e não queria admitir para minha própria sobrevivência espiritual. 

“Meu filho! Você, eu, ele e todos somos da mesma natureza!” — disse-me papai, para, logo a seguir, citar o texto de João acima transcrito. 

Hoje eu sei que “a natureza humana” é um diabo.

Comemos daquele fruto e não ficamos semelhantes a Deus, mas sim dessemelhantes Dele e cada vez mais parecidos com o diabo, a quem, segundo Jesus, muitas vezes, buscamos satisfazer aos desejos.

Não existe natureza humana absolutamente transformada na Terra.
Sim! Por mais que alguém tenha consciência de Deus e do Evangelho, e por mais que ame a Jesus, ainda assim a velha natureza está presente, mesmo que inibida pela nova consciência, porém, sempre latente ela espera uma ocasião para se manifestar transformando desejos contidos em possibilidades exeqüíveis e praticáveis.

Quando perguntaram ao ex-presidente Clinton por que ele “usara o charuto” e tivera suas viagens libidinosas com sua então estagiaria, Mônica, ele disse: “Pela mais visceral de todas as razões do poder: Eu podia!”.

Poder concedido à natureza humana sempre desemboca no estimulo à sua manifestação pior que animal.

Sim! Porque o que se manifesta no homem é pior do que qualquer instinto animal. Afinal, os animais têm saciedade e não vão além do que neles já esteja saciado.

No homem, entretanto, não existe saciedade. Ele sempre quer mais... E quando está de barriga cheia, ainda assim quer “estocar”, quer ter como “sobressalente”, quer fazer “poupança” de possibilidades para “outra hora”.
Desse modo, não basta nunca o que se tem como necessário, tem-se que ter para além do necessário. Se eu posso, algo em mim me diz: Então tenha!...

Portanto, o fruto da Árvore do Conhecimento não nos deu saciedade, mas sim insatisfação; e não nos fez conhecedores de nada como Deus [promessa da serpente, não de Deus], mas apenas nos deu a presunção do conhecimento do bem e do mal, colocando-nos tão somente

na situação dos que se conflituam entre o bem e o mal sem saberem com certeza o que é um ou o outro, sobrando nesse caso apenas a Lei como determinante de um e de outro.

Como disseram os profetas e o salmista, ambos citados por Paulo em Romanos, "não há quem entenda, nem há quem busque a Deus...", posto que "todos se extraviaram e se desviaram pelo caminho".

Assim, quem se confia à natureza humana se faz maldito, pois, maldito é o homem que põe em outro homem a sua confiança!

A "natureza humana" é corrompida, e feliz é aquele que a ela não se confia ingenuamente.


Todo homem é capaz de tudo, dependendo das circunstancias e do nível de angustia e desespero!


Esta é minha honestidade básica com minha própria queda, e é dessa certeza de fraqueza que posso ser fortalecido pela Graça de Deus que se aperfeiçoa em minha fraqueza consciente, porém, entregue ao Espírito de Deus em quebrantamento.

Pense nisso!

por Caio Fabio