sexta-feira, 24 de maio de 2013

Quem não está contra nós, está a nosso favor
 


Os discípulos de Jesus proibiram a atuação de um homem que expulsava demônios em Seu nome, porque ele não pertencia ao grupo de discípulos do Mestre. Ao comentar com Jesus o que haviam feito, Ele os adverte, demonstrando que a experiência de Deus não era exclusiva daqueles que O seguiam.
A advertência de Jesus demonstra que há uma grande diferença entre estar perto Dele e fazer uma real experiência de Deus. Atualizando a mensagem evangélica, podemos entender que há uma grande distância entre o prestar o culto ou cumprir os preceitos da Igreja e encontrar Deus e viver como um verdadeiro cristão. Experimentar Deus nos capacita a fazer milagres – não só a libertação dos males físicos, mas também daqueles da alma; nos faz testemunhar com alegria a vida em comunhão com o Senhor.
Como, então, diferenciar aquilo ou aquele que está ou não a favor de Cristo? È o próprio relato do Evangelho que oferecerá as pistas. Jesus continua dizendo: se você receber um copo d’água porque foi reconhecido por ser de Cristo, seu testemunho já foi válido e você tocou alguém que também receberá a sua recompensa. Mas, se alguém for causa de escândalo para aqueles que acreditam, perder-se-á.
Ora, como reconhecer o que pode ou não ser causa de escândalo? Jesus fala: “para aqueles que crêem”, ensejando que aqueles que acreditam são capazes de reconhecê-Lo no próximo seja através de suas palavras, seja através de suas ações ou frutos delas. Quais os frutos daquele que segue Jesus? A paz, a harmonia, a união, a comunhão... enfim, o que vem de Deus não nos escandaliza, não nos causa dor, não dissemina a discórdia ou o sofrimento. Portanto, podemos reconhecer a ação dos verdadeiros discípulos de Jesus, na medida em que conseguimos ler nas linhas da vida o caminho do bem, da construção da justiça, da promoção humana. E isso pode ser construído não somente por aqueles que estão próximos à palavra de Deus no cumprimento dos preceitos religiosos, mas também por aqueles que “não pertencem ao grupo” ou não necessariamente seguem a mesma religião.
A mensagem de Jesus é uma mensagem universal, que atinge a todos porque fala daquilo que vai no coração do homem e que se concretiza em seus maiores desejos e inquietações: o sentido da vida, a relação com o outro, a ética, os valores que promovem o bem comum, a justiça... e isso não é patrimônio exclusivo de um ou outro grupo.
Contudo, estejamos atentos aos frutos: o homem que expulsava demônios em nome de Jesus produzia um fruto bom e Jesus soube reconhecê-Lo, advertindo que não agia contra Sua mensagem. Porém, sabemos que muitas vezes os frutos maus se encobrem com folhagens bonitas... Por isso, a necessidade de uma constante vigilância, de uma vida intensa de oração para que no íntimo de nossos corações possamos reconhecer: É o Senhor!
Texto para sua reflexão: Mc 9, 38-43.45.47-48
Autor: Gilda Carvalho

domingo, 19 de maio de 2013

Entendendo melhor o dizimo 
Por gabriel Warner

"Eu virei a vocês trazendo juízo. Sem demora vou
testemunhar contra os feiticeiros, contra os adúlteros,
contra os que juram falsamente e contra aqueles que
exploram os trabalhadores em seus salários, que oprimem
os órfãos e as viúvas e privam os estrangeiros dos seus
direitos, e não têm respeito por mim", diz o Senhor dos
Exércitos. Ml 3:5 nvi
E agora esta advertência é para vocês, ó sacerdotes.
Aqui nesta passagem começa o contexto no qual Deus
está expondo a sua insatisfação em relação aos
sacerdotes de Israel.
A causa de todo o pecado de Israel nessa época foi
porque eles não honravam a Deus de coração.
nSe vocês não derem ouvidos e não se dispuserem a
honrar o meu nome, diz o Senhor dos Exércitos, lançarei
maldição sobre vocês, e até amaldiçoarei as suas bênçãos.
Aliás já as amaldiçoei, porque vocês não me honram de
coração. Ml 2:2
Eles não honravam a Deus de coração porque não
guardaram os seus estatutos e seguiram seus próprios
caminhos.
Malaquias 3
Desde o tempo dos seus antepassados vocês se desviaram
dos meus decretos e não os obedeceram. Voltem para mim
e eu voltarei para vocês, diz o Senhor dos Exércitos. Mas
vocês perguntam: ‘Como voltaremos? ’ Ml 3:7
O povo estava negligenciando os mandamentos, dentre
eles era o roubo nos dízimos e nas ofertas. A fidelidade a
Deus não era apenas em obedecer esta ordem, mais sim
cumprir com todos seus estatutos.
Nota-se no capitulo anterior ( cap. 2 ) que o povo também
estava quebrando a aliança com Leví, eram parciais no
ensino, casavam com mulheres que adoravam a Deuses
estranhos, e se divorciavam. Por isso não é correto medir
a fidelidade a Deus somente pelo dizimo e oferta.
A promessa de Deus ao povo caso eles voltassem a levar
os dízimos e ofertas a casa do tesouro ( templo ) era que
eles teriam um tempo bom para o plantio.
Abrirei as comportas do céu ( chuva ) e impedirei que as
pragas devorem as suas colheitas, e as videiras nos
campos não perderão seus frutos. Ml 3:11
E abriu-se as comportas do céu. Mesmo termo usado
quando o dilúvio estava preste a cair, ou seja é sinal de
chuva não de bênçãos financeiras.
Dizimo não era dinheiro. Mais sim cereal, vinho, azeite, e a
primeira cria de todos os rebanhos. Deuteronômio 14:
22-26
Deuteronômio
E nunca se esqueçam dos levitas que vivem em suas
cidades, pois eles não possuem propriedade nem herança
próprias.
Ao final de cada três anos, tragam todos os dízimos da
colheita do terceiro ano e armazene-os em sua própria
cidade,
para que os levitas, que não possuem propriedade nem
herança, e os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que
vivem na sua cidade venham comer e saciar-se, e para que
o Senhor, o seu Deus, o abençoe em todo o trabalho das
suas mãos. Capitulo 14 versos 27,28,29.
Essa era a finalidade do dizimo para sustento dos que não
tinham propriedades nem herança ( pobres ) estrangeiros,
viúvas, e órfãos. Hoje se usa em muitas coisas menos
isso.
E o dizimo antes da Lei?
Antes da lei também eram praticadas outras coisas além
do dizimo, inclusive por Abraão.
Sacrifícios de animais, circuncisão. Entendemos por
revelação do Espírito Santo que tais obras não são mais
necessárias no tempo de hoje ( graça )
Além disso Abraão deu o dizimo a Melquisedeque porque
ele não era apenas sacerdote mais também era rei. Gn 14:
18 Hb 7:2
Melquisedeque também governava a nação, o dízimo era o
imposto de renda, por esse motivo Abraão o deu a
Melquisedeque.
A bíblia só nos relata essa única vez na qual Abraão deu o
dizimo, então, como podemos querer criar doutrina com
base nisso?
Referencias do dizimo NT
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o
dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes
negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a
justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas
coisas, sem omitir aquelas! Mt.23:23-Lc.11:42
A primeira pergunta a se fazer é: a quem foi referida esta
afirmação? É bem simples essa advertência foi declarada a
o sistema religioso que predominava na época de Jesus.
Não foi referida a nós discípulos e tão pouco é uma
doutrina cristã.
A CONTRIBUIÇÃO DEVE SER FEITA DE MANEIRA
VOLUNTÁRIA, POIS, DIGNO É O TRABALHADOR DO SEU
SALÁRIO.
POIS, SE NÃO FIZERMOS O BEM QUE DEVEMOS FAZER
PECAMOS, JOÃO DIZ SE VERMOS NOSSO IRMÃO COM
ALGUMA NECESSIDADE E FECHARMOS O CORAÇÃO, COMO
PODERÁ O AMOR DE DEUS PERMANECER EM VÓS.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

NÃO JULGUE SEGUNDO A APARÊNCIA

Por Bibliaco


Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido, trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard.
Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.
A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.
– Queremos falar com o presidente, disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo, respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.
A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora, disse ela.
O presidente suspirou com irritação, mas concordou.
Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório. Com o rosto fechado, ele foi até o casal.
– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano, disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.
– Minha senhora, disse rudemente o presidente, não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.
– Oh, não, respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.
O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida idéia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria?
O marido concordou.
O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso. Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.
Não julgueis segundo a aparência,e sim pela reta justiça.
João 7:24