terça-feira, 27 de novembro de 2012

MINHA SINCERA ORAÇÃO, DEPOIS DE MAIS UM DIA...


Querido Pai, peço-te que nos ajude a nos lidarmos com nossas dores, com nossas dúvidas e com as diferenças.

Peço-te também que nos ensine a olharmos para dentro sem desespero e a identificarmos que os maiores recursos que precisamos ter estão, justamente, dentro de nós.

Que nossas ansiedades não venham superlativisar o “mal” como porção de cada dia.

Que a gente deixe de uma vez por todas essa mania de ficarmos dando desculpas para a vida, o tempo todo, deixando de fazer o que está ás mãos para fazermos, mesmo que este fazer seja o deixar de lado o vício de só querer fazer.

Ensina-nos a nos lidarmos com as perdas e com a solidão, especialmente quando olhamos para os céus com aquele sentimento de orfandade momentânea. Que como Jesus a gente não arrede o pé do caminho e não deixe de crer que a Tua vontade é real e sempre boa e que ela está para além do nosso sentir.

Que nossas emoções não venham ditar as nossas decisões, o nosso caminho.

Que aprendamos a esperar as Tuas respostas no Teu tempo; que creiamos que todas as coisas não são conspirações contra nós, mas a nosso favor; que descansemos na Tua Soberana Graça e Sabedoria, diante das quais as trevas e a luz são a mesma coisa.

Que a gente aprenda a discernir os tempos, as oportunidades, as potencialidades, as fraquezas, a mentes, os espíritos, as motivações dos corações, a começar do nosso próprio.

Que a gente deixe essa mania de querer filosofar, teologizar, psicologizar tudo, o tempo todo, de forma exacerbada, sem atos práticos de vida para a vida.

Que a gente, por outro lado, não se cobre demais, não queira queimar etapas da nossa existência, pois tudo tem o seu tempo. Além do que, contamos mesmo é com a Tua misericórdia e pedagogia.

Lembra-nos sempre do valor do vazio, do deserto, do silêncio, do descanso.

Obrigado Senhor por nos amar, apesar de…

Obrigado por eu ter chegado até aqui.

Obrigado por não desistir de nós.

por Samuel Andrade

sábado, 24 de novembro de 2012

MEUS INIMIGOS


 
O numero de meus inimigos estão cada vez mais diminuindo...
Não por causa deles, mas por causa de mim.
 
O que penso diferente da religião e de outros assuntos não é capaz de me tornar inimigo de alguém ou do sistema por mais que eles me julguem uma ameaça.
 
No que depender de mim, quero andar em paz com todos os homens, mas...
Não abro mão do "livre" pensar... Se é que existe!
 
Não sou inimigo do Capitalismo
 
Não sou inimigo do Cristianismo
 
Não sou inimigo de Idéias nem de pessoas.
 
Não desejo ser um reformador ou revolucionário.
 
Não sou juiz.
 
Desejo apenas ver todos como pessoas e como pessoas que somos entender seus anseios e ideais para viver.
 
por Airton Junior

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

PROCURA-SE JUDEU DE 33 ANOS

Você tem informações?

por Paulo Saraiva


Jovem aparentando 33 anos, embora sua idade seja desconhecida, pois existe desde a eternidade.

É judeu, mas poderia ser latino, palestino, africano, cigano, vietnamita, jamaicano ou qualquer outro tipo de nacionalidade terceiro mundista.

É perigoso tendo em vista portar uma arma letal, a saber uma espada de dois gumes capaz de cortar qualquer material, inclusive corações endurecidos.

Costuma andar acompanhado de publicanos, prostitutas, cobradores de impostos, enfim pessoas rejeitadas, mal faladas, frustradas, vencidas pelas desgraças da vida.

É facilmente encontrado nos corações de pessoas humildes, não se impressiona com riquezas o que dificulta o trabalho de busca, contudo não resiste a um espírito quebrantado.

Avisamos a todos que trata-se de pessoa de periculosidade, uma vez que sua doutrina impressiona pelo conteúdo e pela relevância, o que tem levado muitos caçadores a tornarem-se seus seguidores.

Quanto a esses últimos, pede-se atenção, uma vez que por andarem com ele acabam parecendo-se com o seu mestre.

Avisamos que é arriscado subornar espiões ou informantes, uma vez que os que com ele andam não costumam valorizar dinheiro, embora haja exceções.

Se você tiver informações entre em contato com o xerife responsável pela extinção de sua mensagem no planeta, a saber o Senhor Mamom, que recompensará eterna e generosamente a todos os que ajudarem na eliminação dos vestígios deste tal Messias no coração de cada ser humano.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SE O CÉU É PARA TODOS, QUAL O PROBLEMA DISSO?
    

“Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”

(1 Timóteo 2:3-4)

 

Não tenho nenhum problema de chamar todos de irmãos, creiam elas no que creiam ou mesmo os que dizem não crer em nada. Vendo-as no céu, não me surpreenderei, pois meu desejo mesmo é que todos gozem dos benefícios do Reino.

 

Então podem me perguntar: “Isso quer dizer que você acredita que todos irão para o céu?”.

 
Honestamente, não sei, mas sinto que essa é uma possibilidade total. Não seria uma heresia do Eterno Misericordioso.
 
“Sendo assim, porque você perde tempo em pregar o Evangelho?” – seria outra reação.
 
É que todos esses que foram criados pelo mesmo Pai, mas que se afastaram histórica, existencial e espiritualmente Dele, precisam rever seus caminhos para gozar aqui e agora os benefícios do favor de Deus.
 
A despeito da ideia de um inferno pós-morte, muitos neste mundo já carregam um inferno no coração, experimentam a dor e o ranger de dentes todos os dias. Sou testemunha disso por anos, seja como pastor, seja atualmente como psicanalista. Eu diria até que carregam infernos, pois o inferno tem suas dimensões dentro do coração humano. Ela vai deste o nível físico até o espiritual, passando pelo social e psicológico.
 
A grande maioria das pessoas que conheço que transformaram o “inferno” no tema de sua “evangelização” ou a motivação para pregarem a “Cristo”, são pessoas rancorosas, sem consciência real de perdão, mal resolvidas com a Graça e a Bondade de Deus. É gente que dificilmente se vê e que por isso só conseguem ver os defeitos dos outros. São capazes de engolirem um camelo e de se engasgarem com um mosquito. É gente que se blinda de pseudo-santidade e de justiça própria. Algumas delas até parecem generosas e piedosas, mas não suportam a possibilidade de que Deus poderá restaurar a todos no final. Menos que isso: não suportam ver alguém cair, levantar e caminhar de novo. É quando o bem de Deus faz mal para gente assim.
 
Costumo lembrar a alguns sobre o caso do ladrão que estava ao lado de Cristo na cruz. Se não estivesse registrado o que Jesus pode falar para ele – “Hoje estarás comigo no paraíso” – fatalmente aquele homem estaria no inferno para a maioria dos chamados “cristãos”.
 
Há! Se o todo o homem soubesse mais de si mesmo e pudesse enxergar a sua própria miséria e maldade, o “Vale de Hinon” que carregam dentro do coração, não precisariam recorrer ao “inferno” ou ao “diabo” para convencer o outro ou a si mesmo de que precisam de salvação.
 
Nossa primeira salvação se dá quando vencemos o inferno da presunção de que somos alguma coisa sem a graça de Deus. A primeira experiência de salvação se dá quando somos convencidos pelo Espírito de que somos pecadores, portanto, gente doente e carente da glória e da graça de Deus. Neste dia dar-se inicio a um processo de libertação das algemas, das doenças, da cegueira de quem vive num inferno e não sabe ou não quer admitir.
 
Pois é, prego por isso. Prego pensando nisso. Prego motivado por isso… Por essa convicção de que todo inferno no coração humano pode se transformar em céu.
 
Mas claro, não falo de um céu pleno, mas ainda assim de um céu, de um Reino que está sobre todos os reinos humanos, mas que pode está perfeitamente no coração humano, aqui e agora, apesar das nossas relatividades; fazendo de seres humanos, cada vez mais humanos de verdade.
 
Além do mais, prego o Evangelho, porque o Evangelho é Boa Notícia e uma boa notícia não deve e não pode ser guardada só para si.
 
Eu não conseguiria. Eu não consigo!
 
Assim como não conseguiram calar a boca aqueles quatro leprosos do Segundo Livro dos Reis (cap.7), que padeciam fome às portas de Samaria da antiga Israel, uma cidade sitiada pela Síria no tempo do profeta Eliseu. Isso ocorreu provavelmente por volta do ano 850 a.C.
 
A história conta que eles não poderiam entrar na cidade, pois havia fome, além de que não seriam aceitos por serem leprosos. Eles entenderam também que se ficassem apenas esperando, ali morreriam de fome de todo jeito. Havia uma possibilidade de serem aceitos pelos sírios em seu acampamento, mas também não, eles poderiam ser mortos.
 
O fato é que decidem ir, vão como leprosos em busca de salvação e milagrosamente encontram o que precisavam.
 
O mais belo dessa história para mim, sempre que a li, é que aqueles homens encontraram mais do que comida e bebida. Eles foram envolvidos por uma consciência tão forte e de um sentimento de alegria e gratidão tão intensos que chegam a dizer:
 
“Não fazemos bem; este dia é dia de boas novas, e nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; por isso agora vamos, e o anunciaremos à casa do rei”.
 
Sim! Calar-me diante do que o Eterno fez por mim me traria um grande pesar de consciência e não por medo do castigo, mas por está tomando um rumo anti-natural ao fluxo da gratidão de um coração que se vê perdoado.
 
Ou seja:
 
Quem um dia foi apresentado ao Banquete da Reconciliação (leia Mateus 22) não tem outra atitude que não seja a de convidar outros, de todos os cantos e recantos da existência, para celebrar a Vida do Cordeiro Eterno. Tal atitude, a de anunciar e convidar, com palavras e obras, é um privilégio e uma glória para mim, por isso Paulo diz o que diz e com ele faço coro:
 
“Ai de mim se não anunciar o Evangelho!”
 
Eu estaria abrindo mão de uma grande benção!
 
Se o céu é para todos no final da história toda, isso não será um problema para mim, antes minha alma exulta em saber que o meu nome está arrolado no Livro da Vida e por tal razão ponho-me a disposição do meu Senhor para ser anunciador desse convite do Reino à todos!
 
Quem me leu, entenda.
 
Que venham todos!
 
Samuel Andrade

terça-feira, 6 de novembro de 2012

OS 15 MANDAMENTOS DOS ÍNDIOS NORTE-AMERICANOS

Todos os povos dos quatro cantos da terra têm os seus dez mandamentos. No entanto, é interessante notarmos que os índios americanos possuem uma outra maneira de ver as coisas. De fato, ao lermos as suas regras de boa conduta neste planeta, reparamos em três aspectos que diferem e bem do Antigo Testamento: em primeiro lugar, estes mandamentos não são ordens, são conselhos. O tom é otimista, positivo. Os índios acreditavam (e acreditam) que a Humanidade não precisa de um chicote para aprender a ser boa. Reparem que a palavra não é evitada o mais possível; em segundo lugar, dá-se relevância ao crescimento interior do próprio indivíduo. Este deve respeitar o grupo mas continua a ser um ser humano com ideias próprias e uma personalidade única; por fim, a Mãe Natureza faz parte da nossa existência e sem ela não somos nada nem ninguém. E depois eles é que eram os selvagens…

Código de Ética dos Índios Americanos

1-Levante com o Sol para orar.
Ore sozinho. Ore com frequência.
O Grande Espírito o escutará, se você ao menos falar.


2-Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho.
A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza,
originam-se de uma alma perdida.
Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.


3-Procure conhecer-se por si mesmo.
Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada e somente sua.
Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.


4-Trate os convidados em seu lar com muita consideração.
Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama
e trate-os com respeito e honra.


5-Não tome o que não é seu.
Seja de uma pessoa, da comunidade,
da natureza, ou da cultura.
Se não lhe foi dado, não é seu.


6-Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra.
Sejam elas pessoas, plantas ou animais.
Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas.


7-Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite.
Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.
Nunca fale dos outros de uma maneira má.
A energia negativa que você colocar para fora no universo,
voltará multiplicada a você.
Todas as pessoas cometem erros.
E todos os erros podem ser perdoados.


8-Pensamentos maus causam doenças da mente,
do corpo e do espírito.
Pratique o otimismo.


9-A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós.
Toda a natureza faz parte da nossa família Terrena.
As crianças são as sementes do nosso futuro.
Plante amor nos seus corações e regue com sabedoria e lições da vida.
Quando forem crescidos, dê-lhes espaço para que cresçam.


10-Evite machucar os corações das pessoas.
O veneno da dor causada a outros, retornará a você.


11-Seja sincero e verdadeiro em todas as situações.
A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo.


12-Mantenha-se equilibrado. Seu corpo Espiritual, seu corpo Mental,
seu corpo Emocional e seu corpo Físico:
todos necessitam de ser fortes, puros e saudáveis.
Trabalhe o seu corpo Físico para fortalecer o seu corpo Mental.
Enriqueça o seu corpo Espiritual para curar o seu corpo Emocional.


13-Comece sendo verdadeiro consigo mesmo.
Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.


14-Respeite outras crenças religiosas.
Não force suas crenças sobre os outros.


15-Compartilhe sua boa fortuna com os outros.
Participe com caridade.


Via André Faustino

segunda-feira, 5 de novembro de 2012



A MOSCA E A FORMIGUINHA = Nesta tarde, vendo as notas e as apostilas dos meus filhos Gabrielle e Felipe, me deparei com esse texto dado pela professora e que achei interessante e reflexivo por haver uma moral a ser absorvida por todos nós, resolvi compartilhar! Márcio Ricardo.

A MOSCA E A FORMIGUINHA

- Sou fidalga! - dizia a mosca à formiguinha que passava carregando uma folha de roseira. Não trabalho, pouso em todas as mesas, lambisco de todos os manjares, passeio sobre o colo das donzelas e até me sento no nariz. Que vidão regalado o meu...

A formiguinha arriou a carga, enxugou a testa e disse:

- Apesar de tudo, não invejo a sorte das moscas. São mal vistas. Ninguém as estima. Toda gente as enxota com asco. E o pior é que têm um berço degradante: nascem nas esterqueiras.

- Ora, ora! - exclamou a mosca. Viva eu quente e ria-se a gente.

- E além de imundas são cínicas continuou a formiga. Não passam dumas parasitas e parasita é sinônimo de ladrão. Já a mim todos me respeitam. Sou rica pelo meu trabalho, tenho casa própria onde nada me falta durante o rigor do mau tempo. E você? Você basta que fechem a porta da cozinha e já está sem o que comer. Não troco a minha honesta vida de operária pela vida dourada dos filantes.

- Quem desdenha quer comprar, murmurou ironicamente a mosca.

Dias depois a formiga encontrou a mosca a debater-se numa vidraça.

- Então, fidalga, que é isso? perguntou-lhe.

A prisioneira respondeu, muito aflita:

-Os donos da casa partiram de viagem e me deixaram trancada aqui. Estou morrendo de forme e já exausta de tanto me debater.

A formiga repetiu as empáfias da mosca, imitando-lhe a voz. “Sou fidalga! Pouso em todas as mesas... Passeio pelo colo das donzelas...” e lá seguiu o seu caminho, apressadinha como sempre.

Monteiro lobato