domingo, 29 de abril de 2012

 CRISTO É OU NÃO É? 
por Marcelo e Eunice

Você confere na Bíblia os ensinos que você aprende na igreja, nos programas de tv, nas escolas teológicas ou pregações?

Se você responder confiro, meus parabéns, você faz parte do rebanho que tem cravado no coração a vontade de servi-Lo, adora-Lo, conscientemente e com seriedade.

Você certamente entende o que é instituição e Igreja, valoriza seus queridos com cultos domésticos instruindo-os na verdadeira Palavra, e porque não, cooperando em uma igreja aonde Cristo É.

Se você respondeu NÃO, ouça-me:

Você tornou-se o maior INIMIGO da sua salvação e de seus queridos também, você tornou-se NEGLIGENTE ao valorizar mais a palavra de um homem ou de uma igreja do que a de Deus, a Bíblia esta ai não a toa, ela é teu escape, tire seus pés da onde Cristo NÃO É.
 
Sei que não é fácil, mais você tem que começar a rejeitar o evangelho padrão que eles lhe impõem, aquele evangelho que vai se adaptando aos nossos desejos e necessidades e nos faz valorizar mais o que é passageiro e transitório do que a salvação que é eterna.

Quando isto acontece entramos num mundo de ilusão, começamos a desprezar a única coisa que nos aproxima de Deus: a sua GRAÇA, que é de graça.
 
Seja sincero, para você: Cristo É ou não é?

sábado, 28 de abril de 2012

DEIXE DEUS CUIDAR DE VOCÊ!


“Crê no Senhor Jesus (entregue-se a Ele,deixando de cuidar de si mesmo e confiando-se a Ele) e serás salvo…” At 16. 31

Deus quer cuidar de você e Ele pode fazê-lo de forma muito melhor se você evitar um problema chamado auto-suficiência ou independência, que significa cuidar sozinho de si mesmo.

O desejo de cuidar de si mesmo é baseado no medo.

Você teme o que pode acontecer se confiar totalmente a Deus e Ele não cuidar devidamente de sua vida.

A raiz do problema da independência é você confiar em si mesmo mais do que confia em Deus.

As pessoas gostam muito de ter um plano reserva: você até pede a Deus que se envolva em sua vida, mas, se Ele não responder imediatamente como você gostaria, você reassume o controle.

Mas Deus tem um plano para você, e o plano Dele é muito melhor do que o seu.

Assim, entregue-Lhe sua vida REALMENTE, entregue seus sonhos, planos, problemas e dificuldades a Ele e veja o que acontece.

Garanto que você não ficará desapontado.

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará" (Sl 37:5)


Que Deus abençoe a todos.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

TUDO É PERMITIDO

por Paola Oliveira


Na bíblia em 1Coríntios 10;23 Diz: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
Mas, se alguma coisa não no convém, porque pecamos?

O ser humano tem um terrível instinto de querer fazer tudo sozinho, de querer ser dono do seu nariz, o problema é que sempre faz suas escolhas sem pensar nas conseqüências! Os mandamentos é uma forma de nós prevermos nossas conseqüências, além de ser uma excelente forma de conseguirmos a salvação.

Temos que Vigiar mais porque o inimigo é terrível, ele nós oferece tudo nesse mundo, mas ele só veio para: matar, roubar e destruir.

Mas Deus é maior e invencível acredite! Deus faz o impossível.

Deus tem o melhor pra ti.

domingo, 22 de abril de 2012

TESTEMUNHO DE UM PASTOR A BORDO DO TITANIC   
Leia abaixo o testemunho de John Harper, pastor e pai que escolheu salvar outras vidas através da renúncia de sua própria vida.

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”.
Filipenses 1:21

“O pastor escocês John Harper e sua filha Nana, de seis anos de idade, estavam a bordo na noite fatídica em que morreram mais de mil e quinhentas pessoas que estavam a bordo do Titanic . Quatro anos antes, a esposa de Harper falecera e ele sabia que a menina ficaria órfã aos seis anos de idade. Mesmo assim, ele a embarcou em um dos botes salva-vidas e preferiu tentar ajudar os demais. O motivo de sua viagem era pregar em uma das maiores igrejas dos Estados Unidos na época, Moody Church em Chicago. A igreja estava esperando por sua chegada, pois não somente ele pregaria uma série de mensagens, mas daria oficialmente a resposta que aceitaria pastorear a igreja nos EUA.

Harper era conhecido como um pregador envolvente e havia sido pastor de duas igrejas na Grã-bretanha, em Glasgow e Londres. Seu estilo de pregação era adequado para um evangelista como testemunham as palavras de um pastor amigo. “Ele era um pregador do ar livre acostumado a falar para grandes públicos… Ele possuía uma grande compreensão das verdades bíblicas que lhe permitam combater com sucesso todos os ataques à fé”.
 
Quando o Titanic bateu no iceberg, Harper, por ser viúvo poderia ter se juntado à filha, mas optou por dar àquelas pessoas mais uma chance de conhecer a Cristo. Há registros que Harper correu de pessoa em pessoa, contando apaixonadamente aos que estavam em pânico sobre a necessidade de aceitarem a Cristo.
 
Quando a água começou a afundar o navio, Harper foi ouvido gritando: “Deixem as mulheres, as crianças, e os descrentes subirem primeiro nos botes salva-vidas.” Ao ouvir um homem rejeitar seu apelo para que aceitasse Jesus, Harper deu-lhe o colete salva-vida que usava e disse: “você precisa disso mais do que eu.” Até o último momento que esteve a bordo do navio, Harper pediu que as pessoas entregassem suas vidas para Jesus.
 
Quatro anos após a tragédia, durante uma reunião um sobrevivente do Titanic, um sobrevivente contou como foi seu contato com Harper no meio das águas geladas do Atlântico. Ele testemunhou que ele estava se agarrando em um pedaço dos detritos quando Harper nadou até ele, fazendo duas vezes o convite bíblico: “crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo.” Ele disse que rejeitou a oferta na primeira vez. No entanto, ao ouvir o apelo sendo repetido pelo pastor, sabendo dos quilômetros de água sob seus pés, aquele homem entregou sua vida a Cristo. Logo em seguida disse que viu Harper sucumbindo ao frio e afundando. Ele concluiu seu testemunho na reunião de sobreviventes simplesmente dizendo: “Eu sou o último convertido de John Harper”.
 
Sua filha, Nana, foi resgatada e mandada de volta à Escócia, onde cresceu, casou-se com um pastor, e dedicou toda a sua vida ao Senhor.”

sábado, 21 de abril de 2012

CAMINHOS DE DEUS
por Emília Lazzaroni
 

Muitas vezes nos deparamos com obstáculos quando começamos a trilhar o caminho que Deus planejou para nós, não é mesmo? Então começamos a questionar porque logo agora que decidimos viver os planos de Deus para nós, tudo se tornou mais difícil, surgiram tantos obstáculos.

Porque aquela promessa não se cumpre, parece que Deus se esqueceu dela, mais olha o que está escrito em Salmos 105:19
“Até que chegasse o tempo para o cumprimento da sua palavra, a promessa de Jeová o provou”

Não sei se vocês já pararam para observar, por onde muitos na Bíblia passaram até chegar ao cumprimento da promessa de Deus em sua vida, por exemplo, José foi vendido como escravo, passou pela prisão antes de finalmente se tornar governante; Davi teve que ficar morando em cavernas e fingindo que era louco para escapar de Saul e finalmente se tornar rei, Moisés teve que esperar 40 anos, Abraão e Sara esperaram 25 anos, cada um foi provado de acordo com a sua promessa, por isso que em Mateus 22:14 está escrito:
“Pois muitos são chamados, mas poucos escolhidos.”
Muitas vezes já havia lido esse versículo, mas não havia compreendido o que ele realmente queria dizer. Somente em uma ministração em equipe no Chile, na cruzada que participei que realmente fui entender esse versículo através do que está escrito em Isaías 48:10 e Oséias 13:5

“Eis que eu te purifiquei, porém não como a prata; escolhi-te na fornalha da aflição.”
“Eu te conheci no deserto, na terra de grande seca.”

Deus te faz uma promessa, mas até ela se concretizar Ele irá te provar, refinar até que estejamos prontos para recebê-la, não veja os obstáculos no caminho como algo que te impeça a chegar a sua promessa, mas sim que te prepara para ela.

Moisés respondeu ao povo: “Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes trará hoje, porque vocês nunca mais verão os egípcios que hoje vêem. O Senhor lutará por vocês; tão somente acalmem-se”. Disse então o Senhor a Moisés: “Por que você está clamando a mim? Diga aos israelitas que sigam avante.
Êxodo 14:13-15

quinta-feira, 19 de abril de 2012

MAIS CRISTO, MENOS CRISTIANISMO
por Ed René Kivitz

Toda religião está estruturada em dogmas, rituais e códigos morais. O Cristianismo também. Mas não são os dogmas, os rituais e os códigos morais que definem a experiência pessoal com Cristo.
O apóstolo Paulo esclareceu que os seguidores de Jesus não podem ser reduzidos a observadores de rituais e padrões morais: “Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo. Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a regras: ‘Não manuseie!’, ‘Não prove!’, ‘Não toque!’? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne” [Colossenses 2.16,17,20-23].
A experiência mística do Cristo crucificado e ressurreto, comunhão com Ele, viver nEle, estar nEle, andar nEle [1Coríntios 1.9; Colossenses 1.2, 26,27; 2.6,7; 3.2], enfim, a devoção e a adoração a Cristo importam mais que a defesa do Cristianismo, isto é, dos dogmas, rituais e códigos morais considerados cristãos.
A imitação de Cristo é a essência do seguimento de Jesus, e importa mais que a adesão ao Cristianismo. Consta que Mahatma Gandhi teria afirmado a respeito dos protestantes ingleses: “Aceito seu Cristo, mas não aceito seu Cristianismo”. Eis aí uma constatação interessante: não poucas vezes a maneira como pretendemos servir a Cristo implica trair o espírito de Cristo.
Talvez tenha sido isso o que Friedrich Nietzsche quis dizer ao afirmar que “se mais remidos se parecessem os remidos, mais fácil me seria crer no Redentor”.
O apóstolo Paulo estava ciente desse perigo e, por isso, recomendou aos cristãos: “Vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador. Nessa nova vida já não há diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita escravo e livre, mas Cristo é tudo e está em todos. Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos. Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai” [Colossenses 3.5-17].
Há muitas pessoas que se declaram adeptas da religião Cristianismo, mas não se comprometem a viver como Jesus Cristo viveu e ensinou. Não estão ocupadas em guardar (obedecer) todas as coisas que ele ordenou [Mateus 20.18-20], nem tampouco em andar como Ele andou [1João 2.6]. A respeito dessas pessoas, o próprio Jesus declarou: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!” [Mateus 7.21-23].
Cristo é maior que o Cristianismo. Por essa razão, a adoração a Cristo é mais importante que a defesa do Cristianismo, e a imitação de Cristo é mais importante que a adesão ao Cristianismo. Ser como Cristo e fazer mais por Cristo, eis as legítimas aspirações de todo aquele que se comprometeu com o caminho de Cristo.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O QUE NOS UNE É MAIS IMPORTANTE DO QUE O QUE NOS SEPARA
 por Pr. Abel Pereira Corte

Por mais que queiramos e nos esforcemos para sermos iguais aos outros não conseguimos. Todos somos o que somos. Cada indivíduo tem a sua própria personalidade. Por mais que sejamos parecidos, não somos iguais.

As nossas diferenças são mais visíveis fisicamente. As nossas diferenças mentais ou psíquicas são ainda maiores e do que as físicas, apesar de não percebermos claramente. Os nossos pensamentos e sentimentos são tão diversificados que não conseguimos distinguir uns dos outros.

Todavia, o que nos une é maior do que o que nos separa. O apóstolo Paulo reconhecendo esta realidade disse: "Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo" - 1 Co 10: 17.

Somos unidos uns aos outros pela mesma confissão da mesma fé e pela esperança das mesmas promessas. Participamos todos do mesmo Pão, somos abençoados com as mesmas bênçãos.

Todos cremos em um só Deus que subsiste em três pessoas: o Pai, criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; o Filho, que foi concebido por obra do Espírito Santo, morreu por nossos pecados e ressuscitou para nossa salvação; e o Espírito Santo, santificador das nossas almas e doador da vida.

A Igreja de Cristo é constituída de uma comunidade totalmente heterogênea. Nela há pessoas idosas, jovens e crianças. Há diferenças de idade, de cultura, de condições sociais e econômico-financeira.

A igreja que não contém todas as faixas etárias e todas as condições econômico-financeiras, é uma igreja anormal.

Não importa as nossas diferenças, o que é importante é que estamos unidos no que é de fundamental importância: unidos em Cristo, na mesma fé e na mesma esperança da nossa salvação.

Irmãos e irmãs, não nos preocupemos com as nossas diferenças físicas e mentais. Estejamos contentes com o que somos. Louvemos a Deus porque através de Cristo estamos unidos num só corpo, pela confissão da mesma fé e pela esperança das mesmas promessas.

terça-feira, 17 de abril de 2012

SENHOR, ENSINA-NOS A ORAR!
por Márcio Tunala

Mateus 26:36-41 Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: “Sentem-se aqui enquanto vou ali orar”. Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Disse-lhes então: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo”. Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”. Então, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. “Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora? “, perguntou ele a Pedro. “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”.Este trecho na Bíblia é um precioso relato dos fatos que antecederam a morte de Jesus na cruz do calvário, não creio existir antes deste fato outro texto que expusesse tanto a humanidade de Jesus, Ele mostra fraqueza, aflição, preocupação, mas de uma forma tremendamente equilibrada. Jesus sabe do grande desafio, conhece sua limitação humana e centra seu pensamento na inquestionável vontade do Pai.

Seus discípulos não tinham absolutamente nada para oferecer ao Mestre que o ajuda-se. A postura dos discípulos neste episódio mostra o quanto de fato nada o homem poderia fazer para que sua miserável situação espiritual pudesse mudar. Eles até mesmo dormiram diante do grande e incompreendido desafio do Mestre. O precioso neste texto é ver que mas uma vez Jesus corre para falar com o pai sobre sua angustia.
A oração é algo presente em todo o ministério de Jesus, sua intimidade com o Criador é registrada e Jesus quando chama seus discípulos para testemunhar este momento Ele aplica mas uma lição prática que foi extremamente necessária na vida de cada um dos 11 discípulos que foram com ele até o Getsêmani. 

A oração foi um hábito ensinado por Cristo e grandes líderes ainda em nossos dias tem usado esta poderosa ferramenta em seus desafios ministeriais. John Wesley, o grande pregador etinerante, orava duas horas por dia. Martinho Lutero, o homem da reforma, orava 3 horas por dia. Pastor Paul Yong Cho, líder da igreja da Coréia, a maior igreja do mundo com 700 mil membros diz que sua igreja começa o dia em oração no templo. Oram no mínimo 2 horas por dia.

O pedido que os discípulos fizeram no passado a Jesus é o mesmo que precisamos fazer hoje: “Senhor, ensina-nos a orar”!

sábado, 14 de abril de 2012

TODOS OS DOGMAS ESTÃO DEBAIXO DO AMOR!
Mais importante do que sacrifícios, cultos, Leis, morais, usos e costumes, é o amor.

Mais importante que o sábado e a tradição é o amor ao ser humano que está com fome e precisando “meter a mão” em espigas para se alimentar (Mt. 12.1-8), ainda que isto implique, aos olhos dos homens, uma transgressão.

O amor ao ser humano tem de estar acima do amor por coisas.
A grande heresia é não amar e não manifestar o amor como vida e Graça para com o próximo!

O amor é mais importante do que o sacrifício, do que a oferta:
Mateus 5:23 e 24 diz que antes de se oferecer uma oferta tem-se que sair à procura de relações quebradas, para restaurá-las em amor.

Sempre que Jesus fala do amor de Deus Ele também fala do amor ao próximo.
Ele não esquizofreniza o amor. Não permite que seja possível amar a Deus, mas ser indiferente ao próximo; ou amar ao próximo dando a mão de Deus. São perspectivas interligadas e inseparáveis.

É também com base no amor ao próximo que se estabelece pôr fim o critério ômega do juízo (Mt.25.31-46).
Naquele “dia” não se perguntará quais eram as suas doutrinas, nem como era a sua forma de batismo, nem qual era a sua religião, nem quantos trabalhos cristãos você fez, nem se perguntará pela sua estatística de “quantos você converteu para Deus na Terra”.

Perguntar-se-á se você viu Jesus pôr aí, com fome, maltratado, com sede, preso, doente, lá no “brejo da Cruz”. E as pessoas vão dizer.” Senhor, nós nunca te vimos assim!”

E Ele vai dizer: “Sempre que vocês deixaram de atender a um ser humano nesse estado de degradação, de prisão, de dominação, de infelicidade, de angústia e de miséria, vocês deixarão de atender a mim.”

É uma pena que Mateus 25 não seja levado a sério pôr nós. Não se esqueçam: é com base no amor ao próximo que se estabelecerá o critério final, o critério ômega do juízo“.

Espero que lhe tenha sido útil.

Um beijão,
Caio

Escrito em 1990.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

PESSOAS CONVERTIDAS OU DOMESTICADAS?

por Anderson Silva, pastor.


Existem tantas pessoas mortas e feridas que saíram da congregação, e tantas outras perdidas dentro!
Porque isso?

Porque pregamos para que elas voltem no próximo culto, quando deveriamos pregar para gerar Cristo nelas, até que elas sejam formadas na identidade e na vida de Jesus, até que elas sejam o culto, até que elas sejam a adoração, até que elas sejam o lugar da habitação; mesmo que elas não voltem no próximo culto por se escandalizem por tal proposta de suicídio; mas quando voltarem estarão com os cálculos prontos, conscientes que para ganhar Vida, será necessário perder totalmente o que chamam de vida.

E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.
Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.
Bom é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar?
Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Lucas 14:27-35

Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos. Mateus 8:22  Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
Mateus 19:21

terça-feira, 10 de abril de 2012

PASTOR DIZ QUE XUXA INFLUENCIOU SENSUALIDADE NOS CANTORES GOSPEL

por Pátio Gospel


Pastor diz que Xuxa influenciou sensualidade nos cantores gospelEm um artigo sobre os costumes dos cantores gospel nacionais, o reverendo presbiteriano Digão traçou paralelos sobre o comportamento dos artistas de louvor e adoração atuais com a influência que a apresentadora Xuxa Meneghel exerceu sobre as crianças que acompanharam seu início de carreira.
 
Para o reverendo, a apresentadora desenvolvia um “erotismo infantil” em seus programas, o que teria levado “uma legião de meninas (e alguns meninos “aboiolados”)” a serem influenciados por ela nessa área: “Isso não poderia ser diferente no meio evangélico”, aponta.
 
Digão diz que o comportamento e interpretações artísticas dos artistas cristãos lhe causa estranheza: “Eu sempre pensei sobre a razão de muitas cantoras de grupos evangélicos cantarem de modo extremamente sensual. Algumas (e alguns) artistas gospel cantando e gemendo “Paaaaaaaaaaaiiiii…” me trazem arrepios – certa vez ouvi uma apresentação, em CD, de determinado expoente gospel em que não sabia se o sujeito estava tendo um AVC ou um orgasmo (talvez os dois ao mesmo tempo).
 
O reverendo critica o conteúdo das mensagens pregadas na maioria das igrejas, o que para ele, é a causa do que ele classifica como “geração de mimados”: “Também sempre achei estranho como até mesmo cantores homens ficarem cantando “eu sou do meu amado”, numa clara falta de contextualização de Cantares, abrindo caminho para todo tipo de interpretações homoafetivas, além de alguns dançarem feito bambis sob efeito de LSD.
 
Sei que apenas a influência da Xuxa não é suficiente para um quadro desses. Há de se pensar também no evangelho rarefeito que é ensinado hoje em dia por aí, misturado com dicas de bem estar e autoajuda – dependendo da igreja que se frequenta, um manual do SEBRAE edifica mais. Essa insistência de querer mostrar o membro de igreja sempre como o “vencedor” está criando uma geração de mimados e desajustados para a vida”.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

 
MISSÕES URBANAS
 
 por Luiz Alberto Gomes
Creio fielmente que a igreja moderna tem perdido a capacidade de se relacionar. Tudo tem tomado o nosso tempo: nosso trabalho, nossa família, nosso ministério, nossos problemas pessoais, em geral tudo tem tornado mais difícil para que as pessoas possam estar juntas.

Poder compartilhar com pessoas é um princípio cristão. Jesus nos ensinou muito sobre relacionamentos, Ele se relacionava com todo tipo de pessoas: discípulos, cegos, prostitutas, cobrador de impostos, líderes religiosos, bem com toda a multidão que o seguia.

Tenho visto nos últimos dias, em muitos ministérios uma grande preocupação com missões urbanas. Este tipo de missão nos leva a conhecer melhor nossa comunidade, as pessoas que convivemos diariamente, as suas necessidades, seus sonhos e projetos pessoais, enfim tudo que gira em torno de nossos relacionamentos locais.
As cidades têm crescido desordenadamente e as igrejas não estão sabendo se posicionar frente a este crescimento tanto populacional, como estrutural. Precisamos conhecer o “povo” das ruas, este povo não é mais o mesmo, pois muitas alterações sociais e econômicas fizeram que o perfil das pessoas que freqüentam as ruas de nossas cidades fossem transformadas também.

Os parques e praças públicas são habitadas por pessoas diferentes de nossa imaginação, o coreto não existe mais, a bandinha que tocava neles também não existem mais, as famílias deixaram de habitar também estes parques, conseqüentemente os indivíduos que vivem a margem da sociedade tomaram o espaço e fazem dele seu habitat.
Tribos urbanas ocupam espaços urbanos para se encontrarem e compartilhar suas ideologias e seus anseios, tipos urbanos que a igreja local não tem preparo para se comunicar e muito menos para cuidar destes dentro de suas paredes.
A igreja precisa acordar e se preparar para a invasão de jovens tatuados e com piercing, com roupas pretas e maquiagem pesada, carecas ou cabeludos, boné e bermuda, skate ou motos, pois Deus tem feito um grande reboliço no meio destas tribos, Deus têm chamado muitos destes para ser a liderança de uma igreja “exclusivista”. Pastores precisam conhecer a nova realidade urbana em que suas igrejas estão inseridas, precisamos treinar equipes de evangelismo específico para estas tribos, precisamos preparar a igreja local para poder receber este povo, precisamos entender a visão do “todo de Deus”, precisamos formar nossa visão no “todo” e não apenas em grupos específicos e comuns.

Veremos a implantação de igrejas alternativas, pequenos grupos voltando a se reunir nas praças e nas escolas, no trabalho, pelas ruas, pois o espaço das igrejas locais são restritos para estes grupos. Doutrinas de usos e costumes serão alteradas por doutrinas de relacionamentos íntegros e ajustados no princípio de respeito à individualidade e respeito às diferenças do homem natural/homem espiritual, onde os verdadeiros princípios cristãos serão vividos, pois princípios são inegociáveis. A palavra de Deus será respeitada e aplicada em cada vida.

A contra-cultura está aí, os movimentos chamados underground estão aí, e a igreja onde está? Qual tem sido o papel da igreja que deveria incluir também as diferenças. Historicamente temos convivido com diferenças raciais, econômicas, doutrinárias, mas teremos que aprender a conviver com as diferenças “tribais”.

Missão Urbana Integral – Comunidade e Tribos – Uma só Igreja
Igreja acorde! Esta é a hora de se relacionar.

domingo, 8 de abril de 2012

O SENTIDO DA PÁSCOA
por Anisio Renato de Andrade

Uma palavra especial para você compreender o verdadeiro sentido da Páscoa

Egito, dia 14 de abibe, do ano em que os filhos de Israel foram livres da escravidão. Esse seria um dia decisivo. Dia de regozijo para alguns e desespero para outros.

Naquela noite, o anjo da morte visitaria o Egito e mataria a todos os primogênitos, desde os animais ate o filho de Faraó. Esse seria o castigo de Deus contra o Egito.

Como fariam os israelitas para escapar dessa destruição? Não lhes bastaria serem filhos de Abraão. Não seria suficiente serem pessoas boas e religiosas. O livramento se daria mediante a obediência ao que Deus determinara a Moisés.

Naquela tarde, as famílias dos israelitas deveriam se reunir, e cada uma deveria matar para si um cordeiro. Seu sangue deveria ser passado nos portais das casas. Dentro delas, as famílias comeriam a carne do animal juntamente com ervas amargas.

A terrível noite chegou e, com ela, o anjo destruidor. Por onde ele passava, deixava as famílias em agonia pela perda de seus filhos. Só escaparam da tragédia aquelas casas em cujas portas havia o sangue protetor. Essa foi primeira páscoa.

Páscoa significa "passar por cima", ou seja, o anjo passava por aqueles que estavam protegidos pelo sangue e não os destruía. (Êxodo 12).

Naquela mesma noite, os israelitas saíram do Egito. A partir desse dia, em todos os anos, na mesma data, os israelitas comemoram a páscoa, matando um cordeiro e comendo a sua carne. Essas comemorações eram apenas símbolo da páscoa comemorada por Jesus com seus discípulos, momentos antes da sua morte.

Todos os cordeiros mortos representavam o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1.29) e que seria morto em uma páscoa. Paulo escreveu aos Coríntios: "Cristo é a nossa páscoa" (I Cor. 5.7). Sua morte significou o nosso livramento, a nossa salvação. Ninguém poderá se salvar baseado em sua própria justiça ou bondade, mas é o sangue de Jesus, o cordeiro de Deus, que nos salva. Ele morreu para que não morramos espiritualmente, mas tenhamos a vida eterna.

Como vimos, Deus ordenou que os filhos de Israel, os judeus, comemorassem a páscoa todos os anos no mês de abibe, que começa em meados de março e termina em abril. Nós, porém, não somos israelitas, somos gentios, e, portanto, não temos o dever de comemorar anualmente a páscoa, da maneira como eles o faziam.

Nem mesmo os judeus tem esse dever na atualidade, pois após a morte de Jesus, todos os sacrifícios de animais deveriam ser abolidos. "Cristo, queé a nossa páscoa, já foi sacrificado por nós." (I Cor. 5.7).

Atualmente, muitas pessoas pelo mundo afora comemoram a páscoa. Essa comemoração esta repleta de alterações em relação ao sentido original. Em lugar do cordeiro, fazem menção aos coelhos !!! Em lugar das ervas amargas, as pessoas comem chocolate !!! É sempre assim: procuramos algo mais fácil e mais agradável.

Não estamos proibidos de comer chocolate (ainda bem), mas não devemos ignorar o verdadeiro sentido da páscoa. Temos, sim, uma comemoração relacionada a essa festa: a ceia do Senhor. Esta é a nossa páscoa. Não realizada apenas uma vez por ano, mas todas as vezes que comemos o pão e bebemos o vinho em memória da morte do Senhor Jesus.

Estamos assim, a família do Senhor, nos recordamos que éramos escravos no Egito, o mundo, e que Faraó, Satanás, nos mantinha sob o seu domínio. Mas, naquela tarde de páscoa, o Cordeiro de Deus, o primogênito de Deus, morreu em nosso lugar. Regozijemo-nos e alegremo-nos. O anjo da morte não nos alcançará, pois "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus". Aleluia!

sábado, 7 de abril de 2012

NESTE SÁBADO DE ALELUIA, VÃO MALHAR JUDAS OU ATIVISTAS PELO EVANGELHO PURO E SIMPLES?
 

por Vera Siqueira
 
O próximo sábado, para os católicos, é o “sábado de aleluia”. Fui católica desde minha tenra infância, e morava próximo à Av. Lavapés, em São Paulo, a capital da malhação do judas. Nessa avenida, todos os anos os organizadores montam bonecos, simbolizando as personalidades mais detestadas no ano anterior, e a criançada e os adolescentes voam sobre tais bonecos até destruí-los em poucos minutos. Esse evento sempre é manchete da imprensa do dia.
 
Embora morasse perto, nunca participei desse evento, até porque meus pais temiam pela violência. Mas um dia, eu devia ter uns 9, 10 anos, junto com outras duas amigas montamos nosso próprio judas, que vestia uma blusa com lantejoulas que eu havia ganho mas que detestava, uma calça de uma das meninas, o corpo e a cabeça de jornais. Apelidamos nosso judas com o nome de uma outra menina, considerada “metida”, e nos divertimos a valer enchendo nossa judas com socos, chutes, até enfim esmagá-la debaixo dos nossos pés.
 
Por que estou contando isso?
 
No próximo sábado, dia 07 de abril de 2012, haverá o Congresso do Diante do Trono em Belo Horizonte (MG). E nesse dia, alguns lá estarão portando faixas, num pacífico protesto de proclamação da volta da igreja aos ensinamentos de Jesus Cristo, ensinos sem “barganhas com Deus”, sem invencionices humanas, sem tudo aquilo pelo qual Lutero e os reformadores lutaram, séculos atrás, e que estão voltando com força total em parte das igrejas ditas evangélicas.
 
As faixas, como sempre, terão versículos bíblicos. Não serão versículos que, usados isoladamente por líderes espertinhos, façam alusão à riquezas sem fim ou à obrigação dos fiéis de estarem seguindo cegamente sua liderança, sob pena de estar em pecado de rebelião. Serão versículos que ensinam aquilo que Jesus ensinava: que nosso Reino não é aqui, que devemos dar nossa vida (e isso inclui nossos desejos terrenos) à Cristo, que não mais pertencemos a nós, mas a Ele. Versículos que falam que devemos carregar nossa cruz e segui-Lo. Versículos que ensinam que a Igreja não é covil de lobos salteadores, que não é lugar de troca de bênçãos por dízimos ou ofertas. Que nosso Deus é soberano para fazer de nós o que Ele quiser, não o que nós queremos que Ele faça.
 
E haverá a faixa “Voltemos ao Evangelho puro e simples, o $how tem que parar”.
 
Há alguma coisa antibíblica nessas faixas? Se houver, por favor, me diga o que, antes de comentar defenestrando esse artigo.
 
É impressionante que versículos bíblicos e a frase do Voltemos ao Evangelho puro e simples possam provocar, em pessoas ditas renascidas em Cristo e cheias do Espírito Santo, reações como xingamentos, lançamento de maldições, chutes, socos, roubo de faixas. É muito triste que as pessoas não se alegrem com os versículos, com a Palavra de Deus, mas a vejam como algo adversário a elas.
 
Em qualquer evento ou manifestação com grande aglomeração de pessoas, é lícito estender faixas. Num evento dito evangélico e evangelístico, é igualmente lícito se estender esse tipo de faixas, e isso não configura de forma alguma que quem as carrega queira simplesmente causar tumulto, como podem supor certas lideranças gospel.
 
Ou será que eles agiriam assim se, ao invés de versículos que coloquem em xeque seus ensinos, as faixas proclamassem “I love DT”, ou “Os Valadão são de Deus”?
 
Enfim, no próximo sábado haverá cristãos com faixas I love DT, com toda a certeza, e haverá cristãos com faixas com 1 Tm 6.10. As duas manifestações, num Estado democrático de direito como julgamos ser o nosso, são lícitas e importantes, cada uma demonstrando o que entende ser o Evangelho de Jesus.
 
Porém, tivemos várias denúncias de ameaças que estão sendo feitas contra os que carregarão 1 Tm 6.10 e outros versículos que não agradam aos apóstolos espertinhos de plantão, como se na Bíblia deles não houvesse essas passagens (de repente, não há mesmo). São ameaças verbais, ameaças de possíveis agressões físicas contra quem não estiver portando as faixas com palavras agradáveis ao Diante do Trono. Os fãs, digo, fiéis que seguem tal grupo estão tomando atitudes, pelas redes sociais, que envergonhariam muitos, afinal não se espera esse tipo de comportamento de pessoas que se dizem renascidas de novo em Cristo, e cheias do Espírito Santo de Deus.
 
Talvez profeticamente, tal congresso ocorrerá no sábado de aleluia. Só espero que as lideranças orientem suas ovelhas no sentido de que não haja uma malhação de proclamadores do Evangelho puro e simples. Se houver, vai ficar muito feio para eles, pois mostrará o “espírito” que rege tais pessoas.
 
Eu temo muito pela integridade física dos irmãos que lá estarão. Mas peço a Deus que guarde a todos, e que tudo ocorra em paz. Não é nosso objetivo atrapalhar tal congresso, apenas mostrar as faixas com os versículos bíblicos para quem ali chegar. Se atitudes extremas ocorrerem, aí sim tal congresso será atrapalhado, e pelas mãos deles mesmos, e eles terão que arcar com as consequências, pela justiça de Deus e dos homens.
 
Que Deus esteja no controle de tudo, que estejamos em oração. E que tudo o que estiver encoberto, que seja manifestado na luz de Cristo.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

HOJE É SEXTA FEIRA DA PAIXÃO DE CRISTO

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Hoje é um dos dias mais importantes da Semana Santa. É na Sexta-Feira Santa, também denominada de Sexta-Feira da Paixão, que a comunidade cristã relembra a morte de Jesus Cristo. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de ritos religiosos.

Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo


A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

É RIR PRA NÃO CHORAR
por Eliseu de Lima
“Cantar é também pensar”. Diferente do que rola por aí a fora. É claro que existem as exceções. Mas outro dia, o negócio foi muito cabuloso: O grupo de louvor começou a tocar e cantar: “incendeia Senhor a tua noiva, incendeia Senhor a tua Igreja...”. Em seguida cantaram a música “faz Chover”. Durante quase meia hora a mesma coisa: “faz chover, faz chover, faz chover...” Eu falei: - Agora vai sapecar tudo! Dito e feito. Adivinhem qual foi a próxima música? - “Eu não preciso ser reconhecido por ninguém”. A mesma que diz: “tua fumaça me esconde”. Não tinha como não relacionar com o efeito da chuva no fogo do incendeia.

Podia até ser cômico se o comportamento da turma não fosse também um reflexo do que a gente ouve e canta. E o pior é que tem muita gente assim. Gente nem queimada ou incendiada pelo “incendeia” e nem lavada pela chuva do “faz chover”, mas sapecada.

Não quero polemizar. Licença poética à parte, mas acredito que podemos ser mais coerentes acerca do que cantamos. Fico pensando nos "não crentes" que vão aos nossos cultos. Nós criamos um linguajar que só a gente entende. E às vezes nem a gente entende! A maioria já ouviu a união feminina cantar: “Quando cheguei aqui meu Senhor já estava, no meio da igreja ele passeava, quando eu cheguei aqui meu Senhor já estava..” Daí vem um irmão com aquele solo: “mas contempla esse varão que chegou agora abre a boca irmão e dê um glória...”. É confusão na certa! Eis a questão: - Já estava ou chegou agora?

Já aconteceu comigo também, numa dessas, rolando o “louvorzão”, eu lá na frente, nos primeiros assentos, e a banda tocando... Sei que mandavam a gente fazer um monte de coisa: Pé pra cá, pé pra lá, vem pra cá, vai pra lá, correm pra esquerda, correm pra direita, fala pra quem ta perto de você... E eu lá, todo tímido, quando ouvi, como que dito especificamente para mim: - Sai do chão, você é livre!!
 
Todo mundo vibrava e aplaudia. Eu não tenho problema com o agito (até gosto), mas só que nem sempre a igreja está sentindo o que o dirigente de música está sentindo naquele momento. Que fique claro a todos: Não vamos transformar ninguém, nem por força, nem por chavões e nem por "ginástica aeróbica gospel", mas é do Espírito de Deus, em nosso meio, este papel.

Foi muito bom ouvir naquele dia que eu sou livre, mas pergunto: - Por acaso somos livres, porque cantamos o que todo mundo está cantando? Somos livres porque fazemos os movimentos e gestos propostos pelos ministros de louvor? É possivel adorar a Deus em nossas igrejas, cantando, louvando, sem ter que de forçar um clima ? Sem ginástica gospel ? Sem caras e bocas? Ou está difícil?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

CONCURSO GAY RIDICULARIZA CRISTO E VAI ELEGER O JESUS MAIS SENSUAL
por Pátio Gospel

A edição 2012 do evento denominado “Hunky Jesus Contest”, que numa tradução livre do inglês significa “Concurso do Jesus sensual”, acontecerá no Domingo de Páscoa, dia 08/04, na cidade de San Franscisco, nos Estados Unidos.
 
O evento é realizado por uma organização homossexual chamada “The Sisters of Perpetual Indulgence” (As Irmãs Perpétuas da Indulgência), e acontece há 33 anos, e consiste em eleger, entre diversos candidatos gays, a melhor fantasia do “Jesus Sensual”.
 
Realizado num parque da cidade, o evento reúne aproximadamente 5 mil pessoas, porém, de acordo com informações do site “A Capa”, a festa não é unanimidade entre os moradores da cidade: “Este concurso simboliza o desprezo que muitos militantes homossexuais têm de Deus e da religião. Eles chacotam por que são condenados por Deus”, afirmou Peter LaBarbera, predidente da “Americans For Truth About Homosexuality” (Norte-americanos pela verdade sobre a homossexualidade), uma organização pró-família dos Estados Unidos.
 
A organização do evento rebate as declarações de LaBarbera, afirmando que o concurso tem cunho social: “Jesus tem senso de humor. Somos uma entidade que arrecada milhões para a caridade. Ajudamos milhões de pessoas com HIV em todo o mundo. Pessoas que são esquecidas pela sociedade cristã”, argumenta Dana Iquitty.

terça-feira, 3 de abril de 2012

TENHA FÉ
por Marilene Salvatori


 A confiança é nossa luz interior! Mesmo nos momentos de dúvida,

jamais perca a fé...

Tenha fé em si mesmo para sentir que você pode vencer.
Tenha fé no futuro, para lutar por todos os seus sonhos.
Tenha fé no amor, para descobrir que existe

um sol dentro de você.
  
Tenha fé nos seus sentimentos, para ouvir

o que diz o seu coração.
Tenha fé na amizade, para ter a felicidade mais perto.
Tenha fé em Deus, para acreditar que você é capaz de

superar todos os desafios.

Tenha fé na vida, para se sentir feliz e

comemorar a cada amanhecer!

domingo, 1 de abril de 2012

ENTENDA O SIGNIFICADO DO DOMINGO DE RAMOS 
por Felipe Aquino

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor“. Esse mesmo povo O havia visto ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos dias e estava maravilhado. E tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas; mas tinha se enganado no tipo de Messias que o Senhor era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a esse povo que não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, Cristo entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena, pois não Ele é um Rei deste mundo!

Dessa forma, o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”.

Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que ela é desvalorizada e espezinhada.
Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Santa Missa [do Domingo de Ramos], lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente. Mostra-nos que a nossa pátria não é neste mundo, mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda pela casa do Pai.

A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; o julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, a condenação, o povo a vociferar “Crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo com o bom ladrão, a morte e sepultura.

A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora Lhe vira as costas e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse dia [Domingo de Ramos]!

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela Morte para destruir a morte; perder a Vida para ganhá-la.

A muitos o Senhor decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre. “Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador, merece a cruz por nos ter iludido”, pensaram. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado.
O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja, e consequentemente a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera como disse Bento XVI, a ditadura do relativismo.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Estar disposto a carregar a cruz com aquele que a levou até o Calvário sem abandoná-la. Estar disposta a defender o Cristo e a Igreja com novo ardor, e com novo ânimo, especialmente hoje em eles são tão aviltados em todo mundo.