Um tal samaritano que desbancou os religiosos
Diante do exemplo de um samaritano citado por Jesus, fica a pergunta: qual a nossa disposição ao chamado do Evangelho de nos gastarmos em cuidados ao nosso próximo?
A religião cega de tal forma que o espírito de julgamento e falta de amor, misericórdia e compaixão tem nos impedido de cumprir com tal chamado.
Claro, é mais fácil julgar e não demanda quase nada de nós, apenas algumas palavras inflamadas e se a luz que há em nós é trevas, grandes trevas serão.
Cuidar uns dos outros demanda de nós tempo, paciência, amor, compaixão, acolhimento, respeito, sinceridade, olho no olho.
Uma das coisas que nunca entendi na religião era a falta de aproximação e amizade. O distanciamento imposto por uns era algo desumano.
Mas fica aqui o exemplo de um estrangeiro, um ser excluído pela religião de fariseus-sacerdotes-levitas.
“Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu te pagarei quando voltar.”
Lucas 10:33-35

Ele nos ensina o que na vida realmente vale a pena.
Que religião sem serviço ao próximo é só uma forma de matar as pessoas de forma mais rápida.
Então, quanto que nós estamos dispostos a gastar em socorro ao nosso próximo-irmão?

Adaptado de Délio Visterine